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Economia

PT estuda reduzir a PEC da transição pra 2 anos e gastos pra R$150 bilhões

A ideia original do governo era pleitear a permissão do congresso pra gastar pelo menos R$198 bilhões por anor

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Foto: Super Rádio Tupi

Com o objetivo de garantir aprovação no senado o Partido dos Trabalhadores busca redução dos custos e o tempo de “duração” de quatro pra dois anos. A ideia original do governo era pleitear a permissão do congresso pra gastar pelo menos R$198 bilhões por anor, acima do teto de gastos durante os próximo mandato.

A ideia de estourar o teto de gastos ou retirar o limite e entregar quase R$200 bilhões pro próximo governo não foi bem aceita pelo mercado financeiro, reagiram de forma negativa com a possibilidade, acreditando a fuga sobre os controles dos gastos públicos, outro entrave é a futura oposição que o governo recebe no congresso.

A votação no senado está prevista para a o próxima quarta-feira dia 7 de dezembro. Dentre a promessa de novo projeto da PEC da Transição o Partido dos Trabalhadores, já admitem uma redução com menor impacto fiscal, os valores cairiam de R$198 bilhões e passaria para um valor entre R$ 150 e R$ 140 bilhões além do novo prazo de dois anos. A análise fica em cargo da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Uma das perguntas que o PT terá que responder é porque inicialmente os valores eram muito acima assim como o prazo que era dois anos mais longo.

Paulo Rocha PT – Sobre PEC Transição – Reprodução Senado

Segundo o líder do PT no Senado, Paulo Rocha (PA), assumiu ontem, que o governo de transição aceita negociar os valores do programa Auxílio Brasil que passará a ser chamado novamente Bolsa Família e tenta a exclusão do programa no teto de gastos do governo, ” Tem gente propondo que seja de R$150 bilhões, vai mexer onde?” declarou o senador que ainda admitiu que o que não é negociável é retirar recursos do Bolsa Família.

O Presidente da Comissão de Constituição e Justiça é o senador Davi Alcolumbre, Partido União Brasil, que apoiou o ainda Presidente Jair Bolsonaro durante toda a campanha das últimas eleições. O líder da CCJ já assume costurar acordos com o governo de transição para as próximas propostas.

Antiga crítica ao gastos do governo, a Senadora Simone Tebet, cotada para assumir um ministério durante o próximo governo, já assume que R$ 140 bilhões é o mínimo para que o governo comece a trabalhar em 2023 “Eu entendo os argumentos do PT de que se deve mexer no teto. É necessário elevar o teto agora para governar”. completou a senadora.

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