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Política

Relator da CPI da Intolerância Religiosa pede que Polícia investigue crime promovido por grupo antissemita

"Um absurdo! Não podemos tolerar atos como esses", disparou o deputado Átila Nunes (MDB)

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Relator da CPI da Intolerância Religiosa pede que Polícia investigue crime de intolerância (Divulgação)

O relator da CPI da Intolerância Religiosa, na Alerj, deputado Átila Nunes (MDB), vai pedir que a Decradi- Delegacia especializada nesse tipo de crime- investigue a fundo o ataque promovido por um grupo antissemita. Na ocasião, o parlamentar propôs a retirada da internet de todos os vídeos com ofensas e disseminação do ódio e preconceito de um seguidor do autointitulado pastor Tupirani, da Igreja Geração de Cristo, que destila ódio religioso, racial, homofobia e ameaças de morte, além de ofensas aos veículos de comunicação e instituições, como Ministério Público, Judiciário e Legislativo.

Dados do ISP repassados para a Comissão mostram que o Estado registrou, em média, três casos de intolerância religiosa por dia. Em 2020, foram 1.300 registros no Estado. “É fundamental que a Decradi, delegacia especializada em crimes de intolerância, investigue a fundo a autoria dos ataques por parte de hackers nazistas que invadiram uma transmissão da sinagoga, em Botafogo, durante uma reza online, no fim de semana. Os hackers colocaram imagens de Hitler, suástica e soldados alemães, pedindo a morte de judeus. Um absurdo! Não podemos tolerar atos como esses”, declarou o relator da CPI da Intolerância Religiosa, deputado Átila Nunes.

Nesta terça-feira (24), os vereadores do Rio votam, em segunda e última discussão, a criação do Conselho Municipal de Defesa e Promoção da Liberdade Religiosa. Ele vai ajudar na formulação de políticas públicas para conter o avanço da discriminação religiosa e dar assistência às vítimas. A proposta é do líder do governo na Câmara do Rio, vereador Átila Alexandre Nunes (DEM).

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