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Rio entra em alerta após infestação do mosquito transmissor da dengue, aponta levantamento

Levantamento é realizado em todos os municípios do Brasil, nas mesmas épocas, quatro vezes por ano

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mosquito transmissor da dengue

Mosquito transmissor da dengue
(Foto: Reprodução)

No primeiro levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) realizado no Rio após a pandemia, foi constatado que o município está em situação de alerta para a infestação pelo mosquito transmissor das arboviroses, como dengue, zika e chikungunya.

A pesquisa constatou que o Índice de Infestação Predial (IPP) do Rio está em 1,1%, dentro da faixa de alerta, que vai de 1% até 3,9%. Entre as quase 250 áreas pesquisadas, seis estão com um índice superior a 3,9%, ou seja, em nível de risco. Quatro delas ficam na Zona Oeste. Mais da metade (132) ficou com IPP “satisfatório”, abaixo de 1%, e 110 ficaram em nível de alerta.

O levantamento é realizado em todos os municípios do Brasil, nas mesmas épocas, quatro vezes por ano. Nos últimos dois anos, por causa da pandemia, o levantamento foi suspenso pelo Ministério da Saúde.

De acordo com o painel Epi-Rio, o município contabiliza 848 casos de dengue em 2022, sendo 254 apenas em Santa Cruz, onde fica um dos estratos de risco identificados pelo LIRAa. O segundo maior número de casos da doença este ano, com 164, e a maior quantidade de estratos de risco de todo o município (3) foram registrado em Bangu.

O LIRAa também auxilia na descoberta dos depósitos mais comuns de larvas do Aedes aegypti. De acordo com o levantamento, os criadouros do mosquito continuam localizados predominantemente em imóveis particulares, sendo 30% deles instalados em recipientes móveis, como vasos de planta, pingadeiras, vasilhas de degelo de geladeiras, bebedouros e vasilhames de objetos religiosos.

A SMS orienta que o morador cubra o recipiente com areia ou faça a limpeza dele com bucha ou esponja uma vez por semana.

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