Conecte-se conosco

Rio

Secretário diz que armamento da Guarda vai acontecer com ‘critérios técnicos’

Câmara do Rio promove debate sobre armamento da Guarda Municipal

Publicado

em

Câmara do Rio
Câmara do Rio/Foto: Divulgação Câmara

A utilização de armas de fogo pelos agentes da Guarda Municipal do Rio de Janeiro foi tema de audiência pública nesta quarta-feira (22) na Câmara do Rio. No encontro, promovido pela Comissão de Administração e Assuntos Ligados ao Servidor, presidida pelo vereador Jorge Felippe (PP), o Executivo apresentou posicionamento favorável ao armamento de alguns grupamentos, como a Ronda Maria da Penha e o programa BRT Seguro. Parlamentares e representantes dos guardas e de movimentos sociais também apresentaram argumentos contra e a favor da medida. 

“As audiências servem para proporcionar a população a dar opinião sobre assuntos que motivam os encontros e esse, talvez, seja o tema mais polêmico: armar ou não a Guarda Municipal. Penso que essa questão, embora da competência exclusiva da Câmara dos Vereadores, que pode fazer mudança da Lei Orgânica, é natural que se proporcione à sociedade se manifestar, não pode ficar restrita à deliberação de 51 pessoas sob suas próprias óticas”, afirmou o vereador Jorge Felippe.

Presidente da Câmara, o vereador Carlo Caiado (PSD) disse que emendas devem ser feitas ao Projeto de Emenda à Lei Orgânica, que trata do tema, e deve ser pautado para votação ainda no primeiro semestre. 

“Essa é uma questão importante que colocamos em pauta este ano. É uma decisão que precisamos tomar. Eu sou favorável a termos um grupamento específico para atuar nas áreas turísticas da cidade, dando esse apoio na segurança pública. Isso já acontece em Salvador, e devemos estar atentos a experiências bem sucedidas de outros municípios”, disse o presidente da Câmara do Rio.

Prefeitura favorável 

Secretário Municipal de Ordem Pública, Brenno Carnevale defendeu a aprovação da proposta, e afirmou que já existem estudos e planejamento para a adoção de armamentos.

“Vai se dar com critérios técnicos, de controle e de treinamento para proteger o guarda e a população. A prefeitura tem a Ronda Maria da Penha, o BRT seguro, onde o armamento dos agentes vai fortalecer a segurança da população carioca. A Guarda Municipal já está no sistema de segurança pública e a mudança da legislação seria uma correspondência à legislação federal. Além do Rio, apenas Recife não tem uso do armamento”, afirmou. 

O projeto de foi criticado pela representante do Movimento Unido dos Camelôs (Muca), Iaci Cristina de Oliveira.

“Eu fui agredida pela Guarda Municipal, não estou desmerecendo o serviço de vocês, mas ela só corre e bate em trabalhadores e camelôs e não somos bandidos. Ela não está preparada para usar uma arma não letal, quanto mais letal. A Guarda está sendo usada de forma errada. Quem quer portar uma arma faz o concurso para a PM”, disse a ambulante. 

Também participaram da audiência os vereadores Rogério Amorim (PL), Edson Santos (PT), Felipe Michel (PP) e Tainá de Paula (PT). 

Continue lendo
1 comentário

1 comentário

  1. Claudio

    23 de maio de 2024 em 13:47

    Engraçado…..A representante dos camelôs diz que a GM está sendo usada da forma errada. Só não diz, qual é a certa … rsrsrsrs Qualquer ambulante hoje no RJ sabe que o que menos o Guarda quer, é reprimir camelô…O faz, sob ordem. Isto é função do fiscal de posturas ..

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *