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Brasil

Segundo MP, risco de novo rompimento de barragem em Minas Gerais pode ser maior do que a Vale informou

No começo da semana, a própria mineradora já havia alertado sobre o possível desastre

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Divulgação/Corpo de Bombeiros de Minas Gerais

De acordo com o Ministério Público de Minas Gerais (MP-MG), o risco do possível rompimento de uma estrutura da mineradora Vale, em Barão de Cocais, Minas Gerais, pode ser maior e mais prejudicial do que fora informado pela empresa.

Na última terça-feira a própria Vale enviou um aviso e um laudo ao MP sobre a possibilidade do rompimento; na quinta, o órgão expediu uma recomendação para que a instituição mantenha informada a população de Barão de Cocais sobre o risco. De acordo com o documento, o possível rompimento poderia ocorrer entre os dias 19 e 25 de maio.

Já nesta última sexta, a juíza Fernanda Chaves Carreira Machado, do Tribunal de Justiça de MG, determinou à Vale o prazo de três dias para apresentar o “estudo de dam brake”, responsável por avaliar os potenciais impactos da ruptura de uma barragem, e estipulou uma multa de R$ 300 milhões caso a medida não seja cumprida. Até então, a empresa não tinha fornecido os dados sobre o impacto da mancha de inundação para o caso de rompimento de toda a estrutura.

Segundo o MP, “a situação do complexo minerário, conforme informações fornecidas pela própria empresa, está pior”.

A estrutura é a mesma da de Brumadinho, que se rompeu no dia 25 de janeiro, e deixou, de acordo com os cálculos da Defesa Civil, 240 mortos e 32 desaparecidos.

Veja aqui: Vale alerta ao Ministério Público sobre risco de novo rompimento de barragem

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