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Senado discute privatização do aeroporto Santos Dumont

Autoridades da ALERJ, da prefeitura do Rio e da Agência Nacional de Aviação Civil, irão participar da sessão de debate

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Foto destaque: Reprodução

Vista aérea do aeroporto Santos Dumont na cidade do Rio de Janeiro

O Senado Federal discute nesta sexta-feira (22) a privatização do Aeroporto Santos Dumont, no Centro do Rio de Janeiro.

Segundo o texto, a proposta do Governo Federal para a sétima e última rodada de leilões dos aeroportos Santos Dumont (SDU) como âncora num pacote que inclui o Aeroporto de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, e outros três aeroportos regionais de Minas Gerais (Montes Claros, Uberaba e Uberlândia).

Autoridades da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ), da prefeitura do Rio e da Agência Nacional de Aviação Civil, irão participar da sessão de debates, marcada para às 10 h. Na avaliação dos executivos municipais e estaduais, o modelo causa disputa e prejuízos ao Aeroporto do Galeão.

O deputado Luiz Paulo (Cidadania) irá representar o presidente da ALERJ, deputado André Ceciliano (PT) nessa discussão. “A União deseja uma competição entre esses dois aeroportos (Santos Dumont e Tom Jobim). Isso é uma catástrofe porque esses aeroportos são complementares e não podem competir entre si. O Galeão tem que continuar a ser o aeroporto internacional e de carga e o Santos Dumont tem que ser para voos domésticos e de curta extensão”, disse Luiz Paulo.

Por meio de pronunciamento, a Fecomércio informou que reforçando as manifestações do prefeito Eduardo Paes quanto ao projeto do governo federal de concessão do Aeroporto Santos Dumont à iniciativa privada sem restrições de voos, o setor do comércio também se manifesta sobre o tema. O presidente da Fecomércio RJ, Antonio Florencio de Queiroz Junior, critica o projeto.”Precisamos enxergar qualquer medida sob a ótica do senso coletivo, considerando as consequências que ela possa ter para a sociedade. Nos causa muita estranheza que, ao se discutir o Santos Dumont, não se leve em conta o dano que isso irá causar ao estado do Rio de Janeiro. E, inclusive, aos estados vizinhos. Isso porque haverá o esvaziamento do Galeão, e não somente de passageiros, mas também do terminal de carga. Acreditamos que esse caminho afetará negativamente a economia do nosso estado. A sociedade organizada precisa ser ouvida. Os danos causados ao estado por decisões no passado já demonstram o quanto é danoso não se ouvir a sociedade, o setor empresarial, enfim, o setor produtivo, que é quem efetivamente gera a riqueza e utiliza esses equipamentos”.

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