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Capital Fluminense

‘Tapa na cara da sociedade’, diz Cláudio Castro sobre memorial no Jacarezinho

Monumento erguido na comunidade tinha o nome dos 28 mortos em operação do ano passado

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policiais destruindo o memorial
Memorial erguido na comunidade do Jacarezinho - Foto: Divulgação/PCERJ

O governador Cláudio Castro disse durante um evento no Jacarezinho, na Zona Norte do Rio, na tarde deste sábado (14), que o mural erguido por movimentos sociais na comunidade com os nomes dos 28 mortos na operação ocorrida no dia 6 de maio de 2021, foi um ‘tapa na cara da sociedade’.

Policiais civis retiraram, na tarde de quarta-feira (11), o memorial por considerar uma ‘apologia ao tráfico de drogas’. Outro fato que determinou a retirada foi a menção ao policial civil André Leonardo Frias morto com um tiro na cabeça.

“O único que deveria ter o nome lá era o André. Pegar 27 criminosos e colocar em um memorial é um tapa na cara da sociedade. Cada bandido desse quando aponta uma arma para matar um policial, é para a sociedade que estão apontando uma arma. Enquanto eu estiver a frente nós não vamos aceitar esse tipo de apologia ao crime. É um desrespeito com um cidadão de bem”.

Agentes da Coordenadoria de Recursos Especiais e policiais da delegacia do Engenho Novo retiraram a estrutura com auxílio de blindados e marretas. O material foi apreendido.

Em nota, a Polícia Civil disse que o registro de ocorrência que definiu a operação de demolição e retirada do memorial “levou em consideração a apologia ao tráfico de drogas, uma vez que 27 mortos tinham passagens pela polícia e envolvimento comprovado com atividades criminosas, além do fato de que a construção do mesmo não tinha autorização da Prefeitura do Rio de Janeiro”.

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