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Patrulhando a Cidade

Testemunha pode causar reviravolta no caso da morte da engenheira Patrícia Amieiro

“Ela ficou com medo de denunciar porque eram policiais. Aí tomou coragem agora”

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Patrícia Amieiro – arquivo pessoal

Uma testemunha no caso da morte da engenheira Patrícia Amieiro, assassinada em 2008, prestou depoimento nesta terça-feira (22), no Ministério Público do Rio. De acordo com a família, Patrícia ainda estava viva quando foi retirada do carro pelos policiais militares envolvidos na morte. Nesta quarta-feira (23) a promotora responsável pelo caso, Carmen Eliza Bastos, disse que vai enviar o depoimento por escrito, da testemunha, à Justiça do Rio. O pai, Celso Amieiro, disse que quem viu a filha ser morta teve medo de denunciar os PMs.

“Ela ficou com medo de denunciar, porque eram policiais. Aí tomou coragem agora. Ela não consegue dormir direito”, destacou Celso.

No início do mês de setembro, dois dos quatro PMs julgados no caso da engenheira foram inocentados pela tentativa de homicídio. Marcos Paulo Nogueira Maranhão e William Luís do Nascimento vão responder apenas por fraude processual. Os outros dois policiais militares, Fábio Silveira Santana e Márcio Oliveira dos Santos, acusados somente por fraude processual, foram absolvidos.

Apesar do Conselho do Tribunal de Sentença da Capital entender que as circunstâncias são gravíssimas, os quatro policiais foram inocentados do crime de homicídio.

Relembre o caso:
Em 2008, a engenheira voltava de carro de uma festa no Morro da Urca, quando na saída do Túnel do Joá, o veículo foi sido confundido com o de traficantes e os PMs atiraram.
O carro dela foi jogado em uma ribanceira próxima ao Canal de Marapendi na tentativa de ocultar as provas do crime.

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