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Um amor celebra encontro de Madu com seu alterego

Quinta faixa do álbum Querubim propõe mergulho reflexivo do anjo, entristecido pelas mazelas contemporâneas

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FOTO MADU - CRÉDITO Kiko Felner
Um amor celebra encontro de Madu com seu alterego

Um anjo triste, arrebatado pela melancolia causada pelos tempos atuais. A visão de Madu acerca do seu Querubim fica ainda mais clara sob a luz de Amor Cinza, canção que traz mensagem de renascimento e resiliência que encontramos nos momentos de recolhimento. Quinta faixa de Querubim, versão de Madu para a canção de Mateus Aleluia foi lançada nas plataformas digitais nesta quinta-feira (9), com produção musical de Danilo Cutrim e Jean Charnaux.

‘É uma canção que me leva a um lugar reflexivo, de autoconhecimento. Gosto de pensar o amor fora dos momentos de euforia, o amor do dengo recolhido. Gosto de sentir a força do renascer da Fênix, também presente nessa letra, super profunda’, avalia Madu. 

‘Em Amor Cinza eu tento trazer o Mateus mais perto, sem fazer uma apropriação. Consigo me sentir à vontade nessa interpretação porque é uma canção que me toca profundo’.

‘Carioca’ nascido em Santa Catarina, Madu vem de berço que o estimulou ao aperfeiçoamento na música desde a primeira infância. De formação musical ampla, experimentou aulas de violino ainda menino, instrumento que serviu de trampolim ao violão.

Mudou-se em definitivo para o Rio na adolescência, momento ideal para deixar aflorar a alma carioca que sempre o habitou. Cria do Baixo Gávea e do Posto 9, formou-se em Jornalismo e foi dono de uma rede de lojas de suco, da qual se desfez mais tarde, com a morte precoce do pai, quando sentiu inevitável a necessidade de dedicar-se integralmente ao grande prazer de sua vida: a música.  Desde então se auto intitula um ‘ladrão de canções’, pelo enorme prazer que tem em destrinchar e interpretar à sua maneira canções de grandes nomes da MPB, além de suas próprias composições, que passam por um longo processo de aperfeiçoamento. 

Seu primeiro trabalho foi Madu (2018), onde reúne 12 faixas entre autorais e revisitas a Rogê, Marcelo D2, João Nogueira, João Bosco, Jorge Aragão Chico Sampa e Guilherme Gê, este último também responsável pela produção musical. No segundo álbum, Dharma (2020), também com 12 faixas, primorosas participações de Tom Zé, Pedro Miranda, Paulinho Moska e Luana Carvalho. Em 2021 dedicou-se à obra de Tom Zé com o álbum ‘Estudando Tom Zé’, com a benção e participação do próprio.

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