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Proteja suas fotos do Facebook agora mesmo
Guia rápido para proteger suas fotos do Facebook sem complicações.
Um novo escândalo de privacidade voltou a colocar a Meta em evidência. A empresa estaria utilizando configurações padrão do Facebook para acessar a galeria de fotos de smartphones, mesmo aquelas que nunca foram publicadas na rede. A justificativa é simples: melhorar a experiência do usuário ao criar recordações e álbuns automáticos. Porém, a falta de clareza nessa prática levantou suspeitas e preocupação entre os usuários.
A grande questão é que essa coleta acontece sem aviso direto e explícito, o que abre margem para acusações de invasão de privacidade. Enquanto a Meta garante que o conteúdo não é usado para anúncios, a desconfiança cresce diante do histórico da empresa em lidar com dados sensíveis.
Como o Facebook usa suas fotos pessoais?
Segundo a Meta, as fotos coletadas são processadas apenas para organizar álbuns, gerar colagens e criar lembranças visíveis exclusivamente pelo dono da conta. A empresa insiste que não há utilização dessas imagens para publicidade direcionada. Ainda assim, muitos usuários acreditam que a falta de transparência abre espaço para abusos.
Esse mecanismo é ativado por padrão em diversos aparelhos, o que significa que grande parte das pessoas nem percebe que suas fotos estão sendo analisadas pelo aplicativo. É justamente essa prática oculta que alimenta a polêmica.
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Como desativar o acesso do Facebook à galeria?
Existem ajustes simples que ajudam a proteger a privacidade. O primeiro passo é revisar as permissões do aplicativo nas configurações do celular. Em Android, basta ir em “Configurações > Apps > Facebook > Permissões” e desmarcar o acesso às fotos. No iOS, o caminho é “Ajustes > Facebook > Fotos” e alterar para “Nunca”.
Outra medida é restringir o uso do recurso de upload automático. Desativando essa função, o aplicativo perde a capacidade de escanear e sugerir imagens que ainda não foram publicadas. Dessa forma, o controle volta totalmente para o usuário.
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Quais riscos estão envolvidos nessa prática?
- Exposição involuntária de imagens privadas.
- Perda de confiança em plataformas digitais.
- Possibilidade de falhas de segurança que abram acesso a terceiros.
- Dúvidas sobre uso futuro desses dados.
Ainda que a Meta assegure que não há riscos imediatos, a preocupação é legítima, pois se trata de dados íntimos armazenados em dispositivos pessoais.
Por que a confiança dos usuários foi abalada?
A relação da Meta com a privacidade já vinha fragilizada após casos como Cambridge Analytica e vazamentos de dados em massa. Mesmo promessas de segurança não bastam quando práticas consideradas invasivas continuam surgindo. O efeito imediato é a perda de credibilidade da marca.
Usuários mais conscientes já buscam alternativas, como revisar permissões e até migrar para outras plataformas. Esse desgaste mostra que confiança é um ativo difícil de recuperar quando se trata de dados pessoais.