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Trens e barcas vão ter aumento de passagens em fevereiro

Resolução foi publicada no Diário Oficial do Estado nesta quarta-feira

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Trens
(Foto: Reprodução)

(Foto: Divulgação)

As tarifas dos trens e das barcas vão ficar mais caras a partir do mês de fevereiro. A Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários e Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio de Janeiro (Agetransp) aprovou os reajustes anuais para os serviços públicos de transportes aquaviário e ferroviário válidos para 2021, de acordo com os valores sugeridos pela Câmara Técnica com base nos contratos de concessão.

A resolução foi publicada no Diário Oficial do Estado nesta quarta-feira. As passagens dos trens da SuperVia serão as primeiras a subir. O reajuste começa a ser aplicado a partir do dia 2 de fevereiro, quando a tarifa será reajustada dos atuais R$ 4,70 para R$ 5,90, 25,5% em relação ao valor atual.

Já as barcas vão ter reajuste a partir de 12 de fevereiro de 2021, quando a tarifa atual, no valor de R$ 6,50 será reajustada para R$ 6,90, representando uma diferença de 6,1%. A Agetransp também aprovou reajuste para a linha seletiva Charitas, que passa de R$ 18,20 para R$ 19.

A Supervia disse por meio de nota que a Agetransp homologou o reajuste anual da tarifa unitária do serviço de transporte ferroviário de passageiros, previsto contratualmente pela variação do IGP-M, no valor máximo de até R$ 5,90, que passará a vigorar em 2 de fevereiro de 2021.

O Consórcio diz ainda que o Governo do Estado do Rio está em tratativas com a SuperVia para avaliar as medidas possíveis para reduzir os impactos do reajuste aos passageiros, preservando as características do Contrato de Concessão e garantindo o equilíbrio econômico financeiro da concessionária.

A SuperVia lembra ainda que, em função da pandemia do coronavírus, desde março de 2020 acumula uma perda financeira de R$ 292 milhões resultado da redução de 67 milhões de passageiros no período. A concessionária, assim como os outros modais de transporte público do Rio de Janeiro, depende exclusivamente da venda das passagens para dar continuidade à prestação do serviço público de transporte e não conta com qualquer subsídio do governo.

A expectativa inicial da SuperVia era que recuperação completa de clientes se daria no segundo semestre de 2021. Mas a crise econômica do país e o aprofundamento da crise no Rio de Janeiro alteraram a previsão para a retomada da demanda, que agora deve ocorrer apenas no final de 2022 ou início de 2023.

 

 

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