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Assembleia do Rio decide hoje se mantém prisão do presidente Rodrigo Bacellar

Comissão da Alerj elabora projeto pela manhã, e plenário vota revogação à tarde

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Rodrigo Bacellar
Rodrigo Bacellar, presidente da Alerj. Foto: Divulgação

A Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) irá definir, nesta segunda-feira (8), se irá manter ou revogar a prisão do presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar. Segundo a corporação, o parlamentar é suspeito de ter vazado informações sigilosas da Operação Zargun, deflagrada em setembro, que resultou na prisão do então deputado estadual TH Joias.

A Comissão de Constituição e Justiça irá se reunir, por volta das 11 horas da manhã, para elaborar o Projeto de Resolução sobre o caso.

À tarde o texto deve seguir para votação no plenário, com a participação dos 69 deputados. Para que a prisão seja revogada, são necessários ao menos 36 votos favoráveis.

Além da prisão preventiva de Bacellar, os agentes cumpriram oito mandados de busca e apreensão e um mandado de intimação para aplicação de medidas cautelares diversas da prisão.

Todas as ordens foram expedidas pelo ministro Alexandre de Moraes, pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Bacellar foi preso dentro da Superintendência da PF no Rio, na Praça Mauá. O presidente da Alerj nega irregularidades.

Relembre a prisão de TH Joias

Foto: Reprodução/Instagram

Thiego Raimundo dos Santos Silva, conhecido como TH Joias, foi preso em 3 de setembro por tráfico de drogas, corrupção e lavagem de dinheiro. Ele é suspeito de negociar armas e acessórios destinados ao Comando Vermelho (CV).

O ex-deputado foi alvo de duas operações simultâneas, decorrentes de investigações paralelas, com mandados expedidos pelo Tribunal Regional Federal e pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

Segundo a PF, as apurações identificaram um esquema de corrupção envolvendo lideranças do CV no Complexo do Alemão e agentes públicos. Já o Ministério Público do Rio (MPRJ) afirma que TH usou o mandato para favorecer a facção, chegando a nomear comparsas para cargos na Alerj.

O que investigava a Operação Zargun?

A Zargun, cujo suposto vazamento levou à operação desta quarta-feira, tinha como objetivo desarticular um esquema criminoso que envolvia tráfico internacional de armas e drogas, corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro.

Na ocasião, a PF cumpriu 18 mandados de prisão preventiva e 22 de busca e apreensão, além do sequestro de R$ 40 milhões em bens, por ordem do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2).

Segundo os investigadores, o grupo infiltrava-se na administração pública para obter acesso a informações sigilosas, garantir proteção à atividade criminosa e facilitar a importação de armas do Paraguai e equipamentos antidrone da China, revendidos inclusive a facções rivais.

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