O Ministério Público do Rio (MPRJ) solicitou à Justiça que a deputada Flordelis, investigada por ter sido a mandante do assassinato do próprio marido, seja monitorada com tornozeleira eletrônica. O promotor Carlos Gustavo Coelho de Andrade também pediu que a parlamentar seja afastada do cargo e que cumpra o recolhimento domiciliar noturno, das 23h às 6h.
O pedido do Ministério Público tem ligação com a dificuldade que a Corregedoria da Câmara dos Deputados enfrentou para localizar Flordelis. A parlamentar não foi encontrada em pelo menos duas tentativas de notificação no caso que apura o atentado a bomba, denunciado por uma testemunha do crime.
Ainda de acordo com o MPRJ, a liberdade de Flordelis causa “intranquilidade em todas as testemunhas ouvidas no caso”.
Em junho de 2019, após o assassinato, Flordelis não foi presa por ter imunidade parlamentar.
Alguns filhos de Flordelis já foram presos durante as investigações, entre eles: Adriano dos Santos Rodrigues, André Luiz de Oliveira, Carlos Ubiraci Francisco da Silva, Marzy Teixeira da Silva e Simone dos Santos Rodrigues.
A defesa de Flordelis não foi encontrada para prestar esclarecimentos.
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