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Projeto Ágora e ONU: a importância da oratória para alunos do Ensino Médio

Colégio pH propõe desenvolvimento socioemocional dos adolescentes a partir de simulações e debate sadio de ideias

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[Foto: Divulgação]

Na língua portuguesa, tanto a oratória quanto a retórica podem ser entendidas como o estudo do discurso. No entanto, os termos possuem uma pequena diferença: a retórica se refere à estratégia e às técnicas de persuasão, e a oratória foca na eloquência, em como é dito e em como isso irá impactar a audiência.

Essencialmente, as duas coisas nos ajudam a analisar melhor as ideias, tornando possível distinguir aquilo que é verídico e o que não é, auxilia na defesa de ideias em uma reunião ou debate, desenvolve o pensamento crítico e o raciocínio lógico, ajudam as pessoas a se comunicarem de maneira mais eficiente e a persuadir os outros.

Com o objetivo de formar jovens mais habituados com um mercado de trabalho altamente competitivo, e desenvolver habilidades e competências socioemocionais para lidar com os desafios do mundo profissional, o Colégio pH realiza projetos de aprendizagem em retórica e oratória para alunos do Ensino Médio.

“Muitas pessoas não têm a habilidade de analisar o contexto social específico onde eventualmente necessitará da retórica. Os nossos alunos devem estar abertos a ouvir a perspectiva do outro para um diálogo saudável e consistente”, ressalta Filipe Couto, diretor pedagógico do pH.

Os Projetos Ágora e ONU combinam exercícios teóricos com práticos, buscando desenvolver a capacidade de discurso dos estudantes. Com a missão de incentivar a livre-exposição de ideias e o gosto pelo discurso público entre os alunos, as atividades simulam encontros jurídicos e diplomáticos, e trabalham, nesses cenários, o amadurecimento da profundidade argumentativa. São debatidos temas que aprofundam questões socioeconômicas, ambientais e geopolíticas.

“As argumentações, baseadas em fatos e dados confiáveis, buscam valorizar a temática da defesa dos Direitos Humanos como uma questão urgente e global. Nos encontros, os alunos são estimulados a conhecer elementos teóricos sobre o funcionamento das grandes entidades internacionais. As atividades utilizam metodologias da sala de aula, na qual os alunos são colocados como protagonistas e a troca entre as partes é valorizada”, acrescenta Couto.

Segundo o diretor pedagógico do pH, a intenção de ambos os projetos é ampliar o fortalecimento socioemocional dos estudantes. Para Couto, a oratória aprimora as interações comunicativas que são fundamentais a longo prazo para o convívio interpessoal. “É essencial que aluno crie mecanismos de autocontrole e de gestão de seus sentimentos para se preparar em situações em que tiver as próprias ideias confrontadas”, conta.

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