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Brasil

Rodrigo Maia, ministros do STF, governadores e OAB repudiam ataques em ato pró-Bolsonaro

Ministro Carmém Lúcia também declarou, que, “quando um jornalista é agredido, a "cidadania" também é”

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(Foto: Reprodução/ Twitter de Jair Bolsonaro)

(Foto: Reprodução/ Twitter de Jair Bolsonaro)

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ministros do Supremo Tribunal Federal, governadores, lideranças partidárias e o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, repudiaram as agressões sofridas por jornalistas que cobriam as manifestações em defesa do presidente Jair Bolsonaro, neste domingo, em Brasília.

A ministra do Carmém Lúcia defendeu a liberdade de imprensa. Rodrigo Maia se manifestou nas redes sociais lembrando as agressões sofridas por enfermeiros, no dia 1º de Maio. “Ontem enfermeiras ameaçadas. Hoje jornalistas agredidos. Amanhã qualquer um que se opõe à visão de mundo deles. Cabe às instituições democráticas impor a ordem legal a esse grupo que confunde fazer política com tocar o terror”, escreveu ele.

A ministra do STF Cármen Lúcia se manifestou da seguinte forma: “Lamento a informação de ter havido agressão a jornalistas em um dia tão significativo para imprensa como hoje. É inaceitável, inexplicável, que ainda tenhamos cidadãos que não entenderam que o papel do profissional de imprensa é o que garante a cada um de nós poder ser livre. Estamos, portanto, quando falamos da liberdade de expressão e de imprensa, no campo das liberdades, sem a qual não há respeito à dignidade”, finalizou Cármen Lúcia.

Ela também declarou, que, “quando um jornalista é agredido, a “cidadania” também é”. A ministra do STF também disse que “só quer o silêncio quem não quer a democracia”. O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Felipe Santa Cruz, divulgou nota em que criticou também a fala do presidente Jair Bolsonaro, que declarou ter chegado ao limite, ao dizer que não aceitaria mais “interferência” no governo dele.

O presidente Nacional do PSDB, Bruno Araújo, condenou o apoio pessoal do presidente a protestos contrários à democracia e as agressões de apoiadores de Bolsonaro a profissionais de saúde e da imprensa. O governador do Rio, Wilson Witzel, criticou a postura do presidente de voltar a incentivar aglomerações, apesar das recomendações das autoridades sanitárias.

 

 

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