Sustentabilidade em movimento: veículos elétricos à frente da curva nas mudanças climáticas

Que o transporte público está hoje entre os maiores emissores de gases poluentes do mundo, muito já se sabe. Mas o assunto mais comentado nos últimos dias em todo o estado é a onda de calor que tem esquentado a cabeça dos cariocas e levado as autoridades do mundo inteiro à uma preocupação a nível global. São as problemáticas do efeito estufa e o aquecimento global, que vêm motivando empresas responsavelmente corretas a buscarem alternativas sustentáveis. No transporte, estas medidas ganharam espaço nas ruas através das bikes e motos elétricas. Com baterias de lítio com capacidade de percorrer uma distância até 120 km, os motores elétricos oferecem mais que uma economia sustentável ao meio ambiente, ao bolso dos consumidores e ainda, um novo estilo de vida.

É saudável, prático ao otimizar o tempo dentro dos transportes públicos e mais econômico em até 90% se comparado a alguns veículos tradicionais e em especial, se tornou um aliado à “Economia Azul”, ou “Economia do mar”, como explicou o especialista no assunto, Igor Bastos.

“Existe hoje um projeto de macroalgas marinhas da espécie kappaphycus alvarezii, que são uma das principais fontes de neutralização do carbono. Após capturar estes carbonos, as algas são reaproveitadas para a produção de cosméticos, rações e outros, de modo totalmente sustentável e inteligente até mesmo para a agricultura, que posteriormente recebe uma biomassa para reaproveitamento”, comentou.

Os veículos elétricos reduzem as emissões de gases de efeito estufa e a poluição do ar, ajudando a combater as mudanças climáticas além de serem mais eficientes na conversão de energia elétrica em movimento, economizando recursos naturais. Além disso as baterias de lítio oferecem uma alta densidade de energia, proporcionando uma autonomia maior aos veículos elétricos.

O fato é que à parte do “ecologicamente correto”, os modelos caíram no gosto do público. Homens e mulheres com idades entre 15 e 60 anos, além dos mais idosos e pessoas com mobilidade reduzida, por exemplo, que se dividem com os modelos apropriados para cada estilo e necessidade.

“Estamos falando de um novo estilo na mobilidade urbana que envolve agilidade e menor custo operacional para os que usam os veículos elétricos para o trabalho e o menor impacto ambiental. A procura pelos modelos tem sido constante em todo o estado ”, disse.