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Capital Fluminense

PM responsável pela morte de Patrícia Acioli recebe nova condenação

Crime foi o estopim para a execução de magistrada em agosto de 2011

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Patrícia Acioli
Patrícia Acioli foi executada com 21 tiros em emboscada (Foto: Reprodução/Redes Sociais)
Patrícia Acioli

Patrícia Acioli foi executada com 21 tiros em emboscada (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

O policial militar Sammy dos Santos Quintanilha, condenado pelo assassinato da juíza Patrícia Acioli em 2011, foi condenado a uma pena de 34 anos de prisão por homicídio e fraude processual. A juíza Tula Mello negou o direito de recorrer em liberdade.

A vítima, um jovem de 18 anos, com deficiência mental foi morta pelo grupo criminoso, que alegou que o jovem era um soldado do tráfico.

No início do processo, ainda em 2011, Sammy Quintanilha teve a prisão preventiva decretada por Patrícia Acioli – motivo que resultou na morte da magistrada.

“Prepararam uma emboscada e executaram com 21 tiros a juíza Patrícia Acioli na equivocada crença de que o Poder Judiciário recuaria da tutela dos direitos humanos que a magistrada promoveu até sua última decisão – a da prisão preventiva de todos os acusados neste feito”, destacou a magistrada.

Na decisão, a juíza afirma que Sammy Quintanilha cometeu o crime por “justiçamento decorrente de atividade típica de extermínio”.

“Se valeu da farda e armas do Estado para se unir ao grupo de ações táticas, grupo organizado criminosamente para praticar atos de execução, extorsão, extermínio e satisfação de interesses pessoais e vantagens”, escreveu a juíza Tula Mello.

Depois do julgamento, os criminosos prepararam uma emboscada e executaram a juíza Patrícia Acioli com 21 tiros, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio.

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