A Polícia Civil tenta localizar o corpo de um perito morto a tiros após uma desavença com o dono de um ferro-velho, localizado na Mangueira, Zona Norte do Rio.
Segundo as investigações, o papiloscopista Renato Couto de Mendonça, que trabalhava no Instituto Félix Pacheco, foi assassinado por um militar da Marinha e mais três homens após uma discussão com Lourival Ferreira de Lima, proprietário do estabelecimento.
O perito teria ido até o ferro-velho para reclamar sobre o furto de material de uma obra dele, na Praça da Bandeira, que teria sido receptado por Lourival.
O militar, identificado como Bruno Santos de Lima, é filho do dono do ferro-velho. Ele e mais três amigos sequestraram e mataram o perito, e levaram o corpo da vítima em uma van da Marinha até a Baixada Fluminense, nas proximidades do Arco Metropolitano. Lourival e Bruno já estão presos.
Renato Couto de Mendonça era aguardado para um plantão neste sábado (15), mas não apareceu, o que levou a Polícia Civil a investigar o sumiço do papiloscopista.
O carro oficial da Marinha já passou por perícia. Agentes da Delegacia de Homicídios, do Instituto Félix Pacheco e da delegacia da Praça da Bandeira (18 DP) participam das buscas pelo corpo do policial.
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