A Dívida Pública Federal apresentou aumento, em termos nominais, de 2,05%, passando de R$ 4,12 trilhões, em outubro, para R$ 4,21 trilhões, em novembro. Os números foram divulgados em coletiva de imprensa nesta sexta (20). Esta variação deveu-se à emissão líquida, no valor de R$ 49,54 bilhões, e pela apropriação positiva de juros, no valor de R$ 35,03 bilhões.
O coordenador de operações da Dívida Pública, da Secretaria do Tesouro Nacional, Roberto Lobarinhas, apresentou o resultado e destacou que o cenário internacional foi desafiador. “Tensões relacionadas à guerra comercial e protestos na América Latina elevaram a percepção de risco de países da região”, destacou.
As taxas de emissão da Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) subiram em novembro, com o cenário externo mais adverso. O estoque foi ampliado em 1,71%, ao passar de R$ 3.966,13 bilhões para R$ 4.033,91 bilhões, devido à emissão líquida, no valor de R$ 41,81 bilhões, e pela apropriação positiva de juros, no valor de R$ 25,96 bilhões.
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