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Economia

Dólar em queda livre! Maior recuo desde 2022 após decisão sobre tarifas

Entenda os impactos da decisão sobre tarifas e como ela afeta o mercado financeiro.

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Dólar recua para R$ 5,76 com declarações de Powell e tarifas de Trump
Dólar - Créditos: depositphotos.com / alexkalina

O mercado financeiro global tem sido influenciado por uma série de eventos econômicos e políticos, entre os quais se destacam as tarifas impostas pelos Estados Unidos sobre importações de diversos países. Em um cenário recente, o dólar registrou uma queda significativa enquanto a bolsa brasileira apresentou alta, refletindo o otimismo dos investidores com a possibilidade de flexibilização dessas tarifas.

Após um período de inatividade devido ao feriado de Carnaval, o mercado brasileiro retomou suas atividades com um clima mais positivo. A decisão dos Estados Unidos de adiar a aplicação de tarifas sobre automóveis importados do México e do Canadá contribuiu para esse sentimento, além de uma redução nas tarifas sobre produtos chineses.

Como as tarifas dos EUA afetam o comércio internacional?

As tarifas impostas pelos Estados Unidos têm um impacto direto no comércio internacional, afetando as relações comerciais com seus principais parceiros. Recentemente, o governo norte-americano anunciou a suspensão temporária das tarifas sobre automóveis do México e do Canadá, o que foi bem recebido pelo mercado. Essa decisão foi parte de um esforço para incentivar a produção local e evitar desvantagens econômicas para as empresas associadas ao Acordo Estados Unidos-México-Canadá (USMCA).

Dólar cai para R$ 5,76 com dados fracos da economia dos EUA; Ibovespa registra alta
Dólar – Créditos: depositphotos.com / alexkalina

Além disso, a aplicação de tarifas sobre produtos chineses também tem gerado repercussões significativas. A sobretaxa de 10% sobre itens da China elevou o total para 20%, o que pode intensificar as tensões comerciais entre as duas potências econômicas.

Quais são as perspectivas econômicas para a China?

A China, em resposta às tensões comerciais com os Estados Unidos, anunciou novos estímulos fiscais com o objetivo de sustentar o consumo interno e mitigar os efeitos negativos da guerra comercial. O governo chinês está determinado a alcançar um crescimento econômico de 5% ou mais neste ano, apesar dos desafios externos.

O primeiro-ministro Li Qiang destacou a complexidade do ambiente global e a necessidade de estimular o consumo doméstico para reduzir a dependência das exportações. Essa estratégia visa fortalecer a economia chinesa em meio a um cenário internacional cada vez mais desafiador.

Qual é a situação atual da inflação no Brasil?

No Brasil, as expectativas para a inflação ao final de 2025 se estabilizaram após um período de revisões consecutivas para cima. O Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central, indicou que a previsão para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) permaneceu em 5,65%, acima do limite da meta estabelecida pela autoridade monetária.

As previsões para a taxa de juros também se mantiveram estáveis, com a Selic projetada para encerrar o ano em 15%. O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central deverá se reunir em breve para discutir possíveis ajustes na taxa básica de juros, que atualmente está em 13,25% ao ano.

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