Wilson Wetzel entrega cheques a produtores rurais beneficiados pelo Agrofundo

O governador Wilson Witzel se reuniu com agricultores, nesta quinta-feira, em Nova Friburgo, na Região Serrana, para a entrega de cheques simbólicos a produtores rurais beneficiados pelo Agrofundo, num total de cerca de R$200 mil. O programa, da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, concede financiamentos com dois anos de carência e juros de 2% ao ano. A iniciativa foi fundamental para reduzir prejuízos durante a pandemia da Covid-19 e a consequente queda nas vendas.

Um dos setores beneficiados foi o de floricultura, em que o estado do Rio de Janeiro ocupa a segunda posição entre os produtores do país. Witzel estava acompanhado do secretário de estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Marcelo Queiroz. “Vamos seguir com o investimento na agricultura do nosso estado. Veio a pandemia e, com ela, tivemos uma redução do consumo, onde todos sofreram muito, inclusive os produtores rurais. Infelizmente, com a adoção das medidas de isolamento social, estes trabalhadores tiveram queda em suas produções. Porém, o mais importante, é que conseguimos evitar, segundo a Defesa Civil fluminense, que 80 mil pessoas morressem em decorrência do novo coronavírus”, disse o governador.

O encontro, na sede da Associação dos Produtores Agroindustriais do Estado do Rio de Janeiro marcou ainda a entrega de certificação do Ministério da Agricultura ao Estado do RJ, que, a partir de agora, integra o Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SISBI-POA). Trata-se de um selo que autoriza a comercialização de produtos de origem animal, como carnes, lácteos e o mel em outras unidades da federação, ampliando a possibilidade de venda de produtores fluminenses.

A certificação coroa o trabalho da Secretaria de Estado de Agricultura, por meio da Superintendência de Defesa Agropecuária, em parceria com a Pesagro-Rio. “Os estados que conseguiram esta certificação aumentaram entre 30% a 40% a produção nas agroindústrias. Nosso objetivo é fazer esta mudança estrutural no setor fluminense, onde os pequenos poderão crescer e o médios e grandes vão se expandir” disse o secretário Marcelo Queiroz.

A expectativa é que as agroindústrias do Rio de Janeiro que aderirem ao sistema registrem acréscimo de 30% na produção, além de cerca de 15% a 20% de aumento no número de empregos diretos.