Justiça

Ministério Público abre inquérito sobre clínica incendiada em Nova Iguaçu

O Ministério Público do Rio anunciou que vai instaurar um inquérito para apurar se a direção da Clínica de Reabilitação Caetano Greco, incendiada em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, vai continuar com a prática de trocar de nome e endereço, para seguir funcionando de maneira irregular.

Parte do espaço foi destruído em um incêndio que aconteceu na madrugada de quarta-feira (18), e acabou resultando na morte de dois internos. Pelo menos 8 pessoas ficaram feridas durante e sete seguem internadas nesta quinta-feira (19).

Por meio de nota, o MP informou que vai acompanhar de perto se a unidade vai cumprir as exigências sanitárias que foram determinadas pela Justiça há quatro anos. Até hoje, nenhuma das recomendações para sanar os problemas da clínica foi cumprida pela direção da unidade.

Entre os pacientes que seguem hospitalizados, dois deles continuam em estado grave no Hospital Geral de Nova Iguaçu. A prefeitura de Nova Iguaçu interditou o espaço após o incêndio que foi provocado de maneira criminosa.

Um dos pacientes ateou fogo no próprio colchão, com a intenção de matar as pessoas que se encontravam no dormitório. O caso poderia ter sido evitado, já que havia uma decisão judicial de 2018 para o fechamento da clínica que mudou de endereço e passou a funcionar na cidade de Nova Iguaçu com um nome trocado.

Segundo o MP, a unidade não obedecia uma série de regulamentações do Ministério da Saúde e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa. Vistorias realizadas por promotores do MP mostram que o

O local não tinha abrigo para o lixo, o prédio apresentava problemas estruturais e por isso, teve seu fechamento determinado pelo Tribunal de Justiça do Estado, no ano de 2018. No entanto, segundo o MP, a clínica mudou de nome e com isso, não havia como notificá-la formalmente sobre a decisão da justiça.

A Secretaria de Saúde de Nova Iguaçu disse que quando os oficiais chegaram ao local para o fechamento não puderam executar a ordem judicial justamente porque a clínica tinha mudado de nome. Com isso, ela continuou funcionando até terça-feira.

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