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Brasil

Paraguai confirma uma nova nuvem de gafanhotos

Embora não representem um risco direto para os seres humanos, eles podem, em grupo, causar grandes prejuízos econômicos

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Foto: Senasa (Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agro-Alimentar)

Foto: Senasa (Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agro-Alimentar)

Autoridades paraguaias identificaram, no país, uma “nuvem” de gafanhotos semelhante a que, no fim de junho, se formou na Argentina e chegou próxima à fronteira com o Brasil, o que fez o governo brasileiro, na ocasião, declarar estado de emergência fitossanitária no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. Embora não representem um risco direto para os seres humanos, eles podem, em grupo, causar grandes prejuízos econômicos, devorando plantações em questão de horas.

De acordo com o Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Vegetal e de Sementes (Senave) do Paraguai, até esta quinta-feira, milhares de gafanhotos da espécie chamada de “gafanhoto migratório sul-americano” se encontravam próximos ao Parque Nacional Defensores del Chaco, no estado de Boqueirão, a cerca de 300 quilômetros das fronteiras com o Brasil e a Argentina. A possibilidade dos gafanhotos se deslocarem para outras regiões colocou não só os técnicos do Senave paraguaio “ em vigilância permanente”, mas também motivou o Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agroalimentar (Senasa) da Argentina a reforçar o pedido para que produtores rurais e a população em geral alertem às autoridades sanitárias locais caso avistem os insetos.

No Brasil, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento confirmou ter recebido dos técnicos paraguaios informações sobre a segunda nuvem de gafanhotos. A pasta informou que está monitorando a situação, mas que, no momento, não há como prever o comportamento deles, pois isto depende de uma série de fatores climáticos.

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