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Policial penal é preso ao tentar entrar com celular no Complexo de Gericinó

O armário pessoal do agente também foi revistado

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Policial penal é preso ao tentar entrar com celular no Complexo de Gericinó

O policial penal Ailton Francisco do Santos foi preso na manhã de hoje (29/07), quando tentava ingressar no presídio Joaquim Ferreira de Souza, no Complexo de Gericinó, com um celular escondido na carteira. A prisão aconteceu graças à determinação da Subsecretaria de Gestão Operacional da Seap de submeter à revista corporal pelo scanner todas as pessoas que tentarem entrar nas unidades prisionais.

Foto:Reprodução

Após a descoberta do celular, policiais penais do presídio Joaquim Ferreira de Souza de Santos, revistaram o armário pessoal de Santos, onde foram encontrados 100 agulhas tamanho 24×3, 16 seringas, um carregador portátil de celular, um carregador Power adapter, uma tela de celular, quatro cabos de carregador, quatro pares de capas de fones de ouvido, uma capa de celular, um porta chip e duas chaves porta chip.

A SEAP esclarece que a atual gestão vem desencadeando operações sistemáticas com a finalidade de impedir a entrada de materiais ilícitos nas unidades e de identificar presos que, supostamente, venham estabelecendo comunicações com seus comparsas extramuros, conforme veiculado recentemente pela mídia em resultado de outras operações ocorridas.
Ailton Francisco do Santos foi o terceiro policial penal preso em menos de uma semana. No domingo passado, Marcelo Mendonça Lins, que tem 11 anos de Seap, foi preso na portaria do Instituto Penal Plácido de Sá Carvalho quando tentou entrar na unidade prisional com nove celulares, nove fones de ouvido, oito carregadores e uma bateria de telefone celular escondidos em três caixas de suco de uva e laranja.

No dia 28 de julho, foi deflagrada a Operação Ápistos (Infiel), que culminou na prisão do policial penal Peterson Lopes da Silva e apreensão de dinheiro em espécie, celular e armas de fogo, em outros locais. Peterson estava sendo monitorado pela Subsecretaria de Inteligência do Sistema Penitenciário por meio de um trabalho integrado com o Ministério Público. Ele seria responsável por transportar e introduzir chips e aparelhos de telefonia celular em unidades prisionais. O material de telefonia era negociado com os presos, que utilizariam os celulares para prática de crimes como extorsões e extorsões mediante falso sequestro. A prisão deu-se em razão de cumprimento de mandado de prisão e de busca e apreensão expedidos pela 1ª Vara Criminal da Regional de Bangu, provocados pela 2ª Promotoria de Investigação Penal territorial da área de Bangu e Campo Grande. Foram realizadas buscas no local de trabalho e residência do policial e em loja de telefonia celular, localizada na Baixada Fluminense.
O policial esteve lotado até 30/06/2022 no Instituto Penal Plácido Sá Carvalho, onde os telefones eram utilizados, em sua grande maioria. Atualmente, Peterson estava lotado no Presídio Lemos Brito, unidade prisional destinada à custódia de presos integrantes de uma facção criminosa com forte atuação no tráfico de drogas, onde o policial penal insistia com a prática ilícita. Os aparelhos de telefonia eram adquiridos por Peterson numa loja no município de Nilópolis, de propriedade de Felipe Ferreira Vieira. Agentes da Coordenadoria de Segurança e Inteligência do Ministério Público (CSI/MPRJ) cumpriram o mandado de busca e apreensão na loja de Felipe. Peterson e o material apreendido foram apresentados na Delegacia de Polícia, onde foi feito o registro de ocorrência. Ele tem 47 anos e estava a seis anos na Seap.

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