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Capital Fluminense

Vasco denuncia que atleta da base foi preso injustamente

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Sede Náutica Vasco da Gama (imagem: reprodução/Google Maps)

O Vasco denunciou, por meio de uma nota publicada em uma rede social na noite desta terça-feira (16), que um atleta da base do remo do clube foi preso injustamente, acusado de ter cometido um roubo de celular.

Segundo a nota, o clube “foi procurado pela mãe de um atleta de 14 anos da base do remo vascaíno relatando que ontem, 15/1, seu filho foi injustamente preso dentro de um ônibus quando regressava do treino para sua casa, no morro do Tuiuti.”

O atleta foi preso por policiais militares e levado à delegacia. Foi registrado boletim de ocorrência, e o menor, que é negro, foi enquadrado como “adolescente infrator”, segundo o clube.

De acordo com o Vasco, “O fato do jovem ter se apresentado como atleta do Vasco da Gama e mostrado documento do clube foi desconsiderado” e “a autoridade policial não fez contato com o Vasco da Gama.”

O Vasco acionou o departamento jurídico, que vai atuar na representação do atleta, “buscando a indispensável reparação da injustiça praticada.”

O Vasco da Gama afirma também que “não permitirá que o nome de seu atleta seja maculado e está dando todo o apoio a sua família.”

Em nota, a assessoria de imprensa da Polícia Militar informou que “na noite de segunda-feira (15/01), policiais militares do 5° BPM (Praça da Harmonia) foram acionados para uma ocorrência de furto na Avenida Presidente Vargas” e que “os agentes foram acionados pelas vítimas do fato que relataram aos militares que os suspeitos da ação criminosa estavam a bordo de um ônibus da linha 472.”

Ainda segundo a PM, quatro menores foram abordados pelos policiais e dois celulares encontrados com eles, que foram devolvidos às vítimas.

“Após a solicitação dos militares, para que as vítimas acompanhassem a equipe até a delegacia, uma delas informou aos agentes que não gostaria de formalizar a denúncia sob a justificativa de que morava na mesma comunidade que os acusados.”, segue a nota.

“Já a outra vítima acompanhou a equipe até a unidade policial, onde não reconheceu os envolvidos como autores do furto. Os adolescentes foram conduzidos à 4ª DP (Praça da República), onde o fato foi registrado e posteriormente, todos foram liberados.”, continua.

A nota é concluída informando que “O comando do 5° BPM instaurou um procedimento apuratório para analisar a conduta dos policiais” e que “a corporação não compactua com quaisquer desvios ou qualquer tipo de ato discriminatório cometido por policiais militares.”

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