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Política

‘A invasão de telefones é crime e ponto final’, defende Bolsonaro

Em entrevista coletiva no Palácio do Planalto, na última segunda-feira, o porta-voz Otávio Rêgo Barros se pronunciou em nome do presidente

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Em entrevista coletiva no Palácio do Planalto, na última segunda-feira, o porta-voz Otávio Rêgo Barros se pronunciou em nome do presidente
(Foto: Reprodução/ Agência Brasil)

O presidente da República Jair Bolsonaro (PSL) afirmou, na última segunda-feira, por meio de seu porta-voz, Otávio Rêgo Barros, que a invasão de telefones de autoridades “é crime e ponto final”. Foi uma referência à interceptação de comunicações privadas do ministro Sergio Moro e diversas outras autoridades. A investigação da Polícia Federal sobre o caso, batizada de Operação Spoofing, prendeu quatro suspeitos do crime na última semana.

“O presidente tem se pronunciado, no entendimento de que essa ação de hackers, tem ‘a intenção de atingir a Lava-Jato, o ministro Sergio Moro, atingir a minha pessoa (Bolsonaro), tentar desqualificar, tentar desgastar o governo’. E ressaltou que ‘a invasão de telefones é crime e ponto final'”, disse o porta-voz, em entrevista coletiva no Palácio do Planalto.

O principal suspeito de invadir as mensagens privadas de autoridades, Walter Delgatti Neto, afirmou, em depoimento, que foi ele quem entregou voluntariamente o conteúdo das mensagens ao jornalista estadunidense Glenn Greenwald e que não foi pago para isso.

Greenwald é fundador do site The Intercept Brasil, que tem divulgado as trocas de mensagens atribuídas a procuradores da Lava Jato e ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, então juiz que comandava as ações da operação em Curitiba.

No último final de semana, Bolsonaro disse que Glenn Greenwald “talvez pegue uma cana aqui no Brasil”. Segundo o porta-voz do governo, trata-se de uma “percepção pessoal” do presidente.

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