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Política

Em entrevista para Tupi, Witzel diz que manifestou para Crivella desejo de administrar o carnaval

Para o site Tupi.FM, governador também falou sobre os planos para UPP's e a reabertura do Mercado São José

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O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, esteve presente na manhã desta terça-feira, nos estúdios da Rádio Tupi, para participar do Programa Isabele Benito. Após a atração, ele concedeu uma entrevista exclusiva ao site Tupi.FM, em que falou sobre os planos de sua gestão para o projeto das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP’s), a reabertura do Mercado São José no bairro de Laranjeiras e a possibilidade do estado assumir o controle do carnaval.

Sobre os desfiles das escolas de samba, Witzel adiantou: “Estou acertando com o prefeito Crivella, para essa semana, uma solução em definitivo para o carnaval. O mês de agosto precisa começar com um planejamento para o próximo ano. E 2020 tem de ser o maior carnaval da história do Rio de Janeiro”, afirmou.

Confira a entrevista exclusiva abaixo:

Tupi. FM: A Liesa e as escolas de samba sonham com o governo do estado assumindo o carnaval. Existe essa possibilidade? Como ajudar o carnaval do Rio?

Wilson Witzel: “Manifestei ao prefeito Crivella a minha vontade de administrar o carnaval. O carnaval não é só da cidade do Rio, é do estado. Nós temos escolas de samba, a Beija-Flor de Nilópolis, por exemplo, que são de fora do município do Rio de Janeiro. O carnaval é um grande espetáculo, que está muito maltratado. O estilo do carnaval atual precisa ser modificado. Isso, com todo o respeito, já falei aos presidentes das escolas de samba. Nós (o estado) temos condições de fazer algumas modificações ali no Sambódromo, na luz por exemplo, para que possamos ter uma mudança na apresentação do carnaval e na utilização da Sapucaí, de janeiro a janeiro. Ali pode ser um grande centro gastronômico, pode ser um centro de atração turística, e eu quero transformar. O Sambódromo foi construído pelo estado, na época do governador Brizola, e com isso eu estou tentando mostrar ao prefeito Crivella que nós temos melhores condições de administrar. É preciso fazer um investimento agora de R$ 10 milhões, para poder reformar o Sambódromo, e depois fazer locações para recuperar esse dinheiro. Eu estou acertando com o prefeito Crivella, para essa semana, uma solução em definitivo para o carnaval. O mês de agosto precisa começar com um planejamento para o próximo ano. E 2020 tem de ser o maior carnaval da história do Rio de Janeiro”.

Tupi. FM: Governador, o senhor ainda pretende mexer no projeto das UPPs e o que pensa sobre essas unidades?

Wilson Witzel: “Nós já mexemos no projeto das UPP’s. A polícia de proximidade é muito importante, tanto que estamos aumentando na Baixada Fluminense, com o programa ‘Segurança Presente’. A UPP nós integramos a estrutura da Polícia Militar, o que permitiu uma maior capacidade de planejamento e de orçamento para execução. É uma política importante, a presença dos policiais militares e de outros serviços que a polícia acaba levando junto também. E é um trabalho que foi idealizado pela própria PM, e que faz parte de uma ocupação dessas áreas que foram crescendo de forma desordenada. Outros projetos que nós vamos também começar a desenvolver, visam olhar para o pobre, coisa que nunca se fez aqui nesse estado. As comunidades foram crescendo sem saneamento básico, sem estrutura de coleta de lixo, sem ruas e nós precisamos fazer isso, que é o programa ‘Comunidade Cidade’, que já está sendo finalizado seu planejamento para a Rocinha. E a UPP faz parte desse projeto”.

Tupi. FM: Existe uma previsão de data de reabertura do Mercado São José em Laranjeiras? O que falta?

Wilson Witzel: “Eu vou entrar em contato com o presidente do INSS (Renato Rodrigues Vieira). Já passou da hora, dei seis meses e não conseguiram resolver. Estou com a incumbência de ligar para ele, para poder fazer uma negociação com aquela comunidade, e abrir novamente as portas do Mercado São José, que gerava emprego, movimentava ali o comércio local. Não sei porquê o INSS estava com essa diretriz. Quando eu era juiz ainda, na sexta vara cível, haviam outros processos de reintegração de posse para fechar e não fazem nada. Então ali é mais um exemplo de incompetência da administração pública, não pode continuar assim”.

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