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Política

Projeto de lei quer regulamentar uso de motos elétricas no estado do Rio

Proposta é de autoria do deputado Dionísio Lins (Progressista) e está em tramitação na Assembleia Legislativa do Rio

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moto elétrica
(Foto: Reprodução)

Um projeto de lei que está em tramitação na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) pretende equiparar os veículos ciclo-elétricos aos veículos ciclomotores que não excedam as 50 cilindradas, ou que possuem motor a propulsão elétrica com potência máxima de 4kw e velocidade de fabricação de 50km/h. A proposta é de autoria do deputado Dionísio Lins (Progressista), que solicitou nesta quarta-feira (10) à mesa diretora da Casa, a inclusão do projeto na pauta para que seja votado em regime de urgência.

De acordo com o parlamentar, as motos elétricas se tornaram uma realidade não só nas ruas da capital fluminense como em todo o país. Dionísio Lins cita que, de 2020 para 2021, houve um aumento de cerca de 1.200% na procura desses veículos, sendo que o Rio de Janeiro figura entre uma das principais cidades que adotaram esse tipo de transporte que possuem preços entre R$ 6 mil até R$ 20 mil. Porém, eles são proibidos de circular nas ciclofaixas e também nas vias de trânsito sob pena de multa e apreensão.

“Estamos vendo aumentar a cada dia a circulação nas ruas da cidade e do estado dessas Scooter, motos e bicicletas elétricas. As pessoas estão comprando cada vez mais esses veículos que se tornaram uma opção para locomoção de casa para o trabalho e demais atividades. Vale lembrar que antes da recente alteração do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) em outubro de 2020 e que entrou em vigor em 2021, o conceito de moto elétrica ainda não existia, mas a realidade agora é outra. Se a venda está liberada, porque eles precisam andar na clandestinidade?”, indagou o parlamentar.

O projeto de lei determina ainda que os veículos elétricos que estejam dentro das especificações do Contran, sejam licenciados e emplacados pelos Detrans dos estados para circulação nas vias. Quando não houver órgão ou entidade de trânsito no município, poderá ser celebrado convênio entre a prefeitura e o órgão ou entidade que integre o Sistema Nacional de Trânsito.

“A regulamentação trará maior tranquilidade tanto para os proprietários como também para as autoridades, que irão arrecadar para os cofres públicos com licenciamento e emplacamento desses veículos. É importante destacar que para circular nas ciclovias, ciclofaixas e vias públicas, os proprietários terão que obedecer as regras de cada município, além de respeitar os limites de velocidade, a idade mínima e o uso dos equipamentos de segurança”, explicou Dionísio Lins.

Detran também será cobrado

O parlamentar vai cobrar também explicações do Detran, no que diz respeito à permissão para os condutores. Ele quer saber, entre outras indagações, se a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) dará direito a circulação nas vias pelos proprietários e se haverá algum tipo de autorização como ocorre no Detran do Rio Grande do Sul, onde existe a CNH e uma ACC (Autorização para Conduzir Ciclomotores), que determina que os habilitados com essa autorização dirijam veículos de 2 ou 3 rodas que não exceda as 50cc.

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