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Política

‘Quando Bolsonaro diz a um estranho para esquecer o PSL, mostra que ele mesmo já esqueceu’, afirma Luciano Bivar

Durante entrevista, presidente da sigla comentou possibilidade do presidente da República deixar o partido

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Durante entrevista, presidente da sigla comentou possibilidade do presidente da República deixar o partido
(Foto: Divulgação/Assessoria de Jair Bolsonaro)

Em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, publicada nesta quarta-feira, o deputado federal Luciano Bivar (PSL-PE) afirmou que o atual presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), já não mantém mais nenhuma relação com a sigla. “Quando ele diz a um estranho para esquecer o PSL, mostra que ele mesmo já esqueceu”, declarou o dirigente.

Na última terça-feira, Bolsonaro aconselhou a um apoiador, que se identificou como pré-candidato a vereador do partido no Recife, a “esquecer” o PSL, pois Luciano Bivar, presidente da legenda, está “queimado pra caramba”. Para o deputado federal, a razão do comentário seria a tentativa do presidente de se distanciar das recentes denúncias de irregularidades: “Acho que ele quis sair porque tem preocupação com as denúncias de laranjas. Ele quer ficar isento dessas coisas”.

Além desse fator, Bivar ainda destaca que a insatisfação de Bolsonaro também estaria ligada a controlar a legenda e seus diretórios regionais, que não aceitam as imposições e exigências do clã Bolsonaro. “Ninguém é eleito presidente sem ter acertos. Como ele vem em um processo de reeleição, talvez ele saiba qual é o melhor caminho a ser seguido. Espero que ele tenha sucesso”, frisou o deputado federal ainda.

Caso se concretize uma saída de Bolsonaro do PSL, um possível destino seria a União Democrática Nacional (UDN), que já pediu registro de criação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A nova sigla possibilitaria ao presidente um maior controle, podendo dessa forma, impulsionar melhor sua candidatura à reeleição, em 2022. Neste cenário, segundo informações do Estadão, Bolsonaro poderia levar consigo 15 dos 53 deputados federais do PSL, além dos senadores Flávio Bolsonaro, do Rio de Janeiro, e Soraya Thronicke, do Mato Grosso do Sul.

 

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