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Rio

21 milicianos da Chacrinha e Covanca são denunciados pelo MPRJ

Os criminosos são suspeitos de extorsão contra moradores e comerciantes

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O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou 21 integrantes da milícia que atua nos morros da Chacrinha e da Covanca, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, nesta sexta-feira. A denuncia veio por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). De acordo com as investigações, eles formavam uma organização que praticava extorsões contra moradores e comerciantes da região.

O grupo oferecia em troca uma garantia de serviços de segurança no entorno da Praça Seca. Segundo denúncia recebida pela 1ª Vara Criminal Regional de Jacarepaguá, os milicianos detinham armas de fogo de diversos tipos, inclusive de uso restrito.

“Um traço marcante da organização criminosa é a utilização de violência, de covardia, contra todos aqueles que, de alguma forma, atrapalhem seus interesses, seja pela recusa do pagamento das “taxas”, pela tentativa de fuga dos monopólios comerciais ou pelo acionamento das autoridades de segurança pública”, diz denúncia.

Ainda de acordo com o relato, a milícia invadia, com frequência, imóveis de moradores e comerciantes da região, que eram coagidos com agressões e tinham seus bens roubados pelos criminosos.

Um dos líderes da milícia na Covanca, identificado como Leonardo Villar Gomez, e conhecido como Pitbull foi preso por policiais da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO), nesta quarta-feira. O homem era considerado de alta periculosidade e tinha um mandado de prisão preventiva em aberto.

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