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Rio

Advogado de filho de Flordelis diz que confissão não foi espontânea

Representante afirma que o tratamento dado para o cliente na delegacia não é o ideal

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Em entrevista realizada no início da tarde desta quarta-feira na Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG), o advogado Mauricio, um dos representantes de Flávio dos Santos, filho de Flordelis, afirmou que “a confissão do assassinato do pastor Anderson do Carmo não foi espontânea”.

“Tive um contato só com o Flávio. Existe um advogado que se afastou do caso. Falei muito rápido com ele (Flávio). Ele está abalado e consternado com essa situação toda. Não posso revelar o que ele falou, porque as investigações estão em sigilo, mas ele afirmou que não houve confissão espontânea. Não sabemos se ela foi gravada ou se ele assinou essa pseudo confissão. A defesa quer acesso ao que foi dito e que foi dentro da investigação”, disse o advogado.

O representante de Flávio afirmou que o tratamento dado para o cliente na delegacia não é o ideal e pediu a transferência para um presídio.

“Existem normas que o preso não pode ficar mais de 48 horas na delegacia. É aceitável que passe um pouco o prazo por esse caso. Até para acareação, mas tem que garantir a dignidade do preso. Ele teve acesso aos atendimentos médicos (foram quatro). Não está sendo alimentado direito, não tem acesso ao banho, material de higiene. Não interessa se o Flávio é culpado ou inocentes. Ele como preso tem garantias constitucionais”.

Perguntado se Flordelis estaria visitando ou tentando ajudar o filho Flávio, o advogado explicou a situação.

“A deputada esteve aqui e tentou custodiar roupa e que ele teria acesso no sistema prisional. Não conseguiu falar e entregar as coisas. Por respeito a investigação, ela decidiu se afastar e não falar”.

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