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Ciência

Ex-secretário de saúde do Rio diz que contratos anteriores causaram sua demissão

Fernando Ferry pediu exoneração na segunda-feira (22)

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(Foto: Agência Brasil)

(Foto: Agência Brasil)

O ex-secretário estadual de Saúde do Rio de Janeiro, Fernando Ferry, disse quinta-feira (25) que tomou a decisão de deixar o cargo na segunda-feira (22) em função de relatório da Controladoria-Geral do Estado (CGE-RJ) que apontou irregularidades em contratos firmados na área da saúde em gestões anteriores.

Em audiência online na Comissão Especial de Fiscalização dos Gastos na Saúde Pública, durante o Combate do Coronavírus e de Saúde, da Assembleia Legislativa (Alerj), Ferry disse que não queria ser responsabilizado por contratos que ele não tinha firmado.

“Fiquei com muito medo pelo meu CPF [Cadastro de Pessoa Física] de ter que passar o resto da minha vida tendo que me explicar para tentar consertar coisas que eu não dei causa”, afirmou. “Ali tem solução, dinheiro não falta, podemos construir uma das melhores redes de saúde pública do país, mas é preciso que haja um grande pacto para que haja uma proteção do secretário. É uma coisa muito cruel. São milhares de contas para pagar. São muitos processos. É literalmente impossível o secretário tomar ciência de tudo o que está acontecendo”, afirmou.

Ferry foi anunciado como novo secretário de Saúde no lugar de Edmar Santos no dia 17 de maio e pediu exoneração na segunda-feira (22).

Sobre os cinco hospitais de campanha para combater a covid-19 que ainda não foram entregues no Rio, Ferry reconheceu que não é uma decisão fácil sobre o que fazer com os hospitais que ainda não ficaram prontos. “Não é uma decisão fácil porque em alguns já foram investidos [muitos] recursos para você simplesmente interromper ou desmontar”.

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