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Justiça mantém presos suspeitos de vender bloqueadores a facções do Rio

Suspeitos foram presos em condomínio de luxo em SP com bloqueadores de celulares, drones e GPS, vendidos a criminosos do RJ

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Foto: Reprodução

A Justiça decidiu manter a prisão da dupla acusada de fornecer bloqueadores de sinais de celulares, drones e GPS para facções criminosas do Rio de Janeiro. Os homens, de 53 e 29 anos, foram flagrados na última sexta-feira (12) em um condomínio de luxo em Votorantim (SP).

De acordo com a investigação, os equipamentos, conhecidos como jammers, eram comercializados com organizações como o Comando Vermelho, que atua no Complexo do Alemão. Prints de conversas mostram clientes pedindo entregas na Penha, Zona Norte do Rio.

Segundo o delegado Weslley Almeida, da Deic de Sorocaba, os aparelhos tinham origem internacional:

“Esses equipamentos bloqueavam o sinal dos drones das equipes policiais, atrapalhando o trabalho investigativo. Possivelmente vinham da Ucrânia, eram adaptados e distribuídos para várias regiões do Brasil”, explicou.

Operação integrada localizou diversos equipamentos

A ação contou com apoio da Anatel, da Deic de Sorocaba e de delegacias da Baixada Fluminense. No local, foram encontrados:

  • Quatro bloqueadores anti-drones;
  • Bloqueadores de GPS para caminhões;
  • Maletas com módulos de potência;
  • Antenas e peças em fase de montagem.

A TV TEM apurou que esta foi a primeira apreensão de bloqueadores de sinal no Brasil.

Uso de jammers é restrito

Em nota, a Anatel lembrou que bloqueadores só podem ser usados por órgãos da Administração Pública, como Forças Armadas, Presidência da República e polícias. O uso irregular pode gerar sanções civis e penais.

O caso foi encaminhado ao GAECO do Ministério Público de São Paulo, que instaurou procedimento investigatório.

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