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Capital Fluminense

Milicianos são alvos de operação por sessões de espancamento e violência sexual

Operação foi batizada como 'Barbárie' pela forma brutal como o grupo atua nas Zonas Norte e Oeste do Rio

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draco
Viatura da Polícia Civil (Foto: Reprodução/Facebook/PCERJ)

(Foto: Reprodução/Facebook/PCERJ)

Policiais Civis da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (DRACO) realizam, nesta segunda-feira (21), uma operação contra dois integrantes de uma milícia que age com extrema violência nas Zonas Norte e Oeste do Rio. Um dos alvos da operação, apontado como chefe da quadrilha, é um policial militar.

Questionado se era miliciano, Eduardo Maia Rodrigues, vulgo Magrinho, lotado no batalhão de Irajá, na Zona Norte, disse que “não”.

Policial militar Eduardo Maia Rodrigues, vulgo Magrinho, preso em operação da Polícia Civil

Policial militar Eduardo Maia Rodrigues, vulgo Magrinho, preso em operação da Polícia Civil (Foto: Tatiana Campbell / Super Rádio Tupi)

De acordo com as investigações, a quadrilha é acusada de extorquir, roubar e até estuprar as vítimas. Os milicianos conseguiam lucrar de forma ilícita através da extorsão e das sessões de espancamento que as vítimas sofriam. O grupo atua nos bairros da Taquara, Guaratiba e Praça Seca, na Zona Oeste, e em Rocha Miranda, na Zona Norte.

De acordo com o delegado titular da DRACO, Willian Pena, uma das vítimas chegou a sofrer abusos sexuais. A quadrilha gravava as cenas de tortura para poder amedrontar outras pessoas.

“Uma das vítimas, para que fosse obrigada a fornecer dinheiro para essa quadrilha, sofreu empalamento por parte desses marginais. Sem sombra de dúvidas eles gravavam par amedrontar, humilhar essas vítimas para que elas fossem subjugadas pelas quadrilha”.

Agentes da Corregedoria da Polícia Militar dão apoio a esta ação. A Polícia Civil segue nas investigações e agora apura o envolvimento de outros dois integrantes que seriam informantes da quadrilha.

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