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Polícia prende gerente de carga do tráfico da comunidade Castelar em Belford Roxo

Após trabalho de inteligência, os agentes foram até Santa Cruz da Serra onde o traficante foi preso

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Imagem de um homem sendo preso pela Polícia Civil
Imagem: Divulgação/ PCRJ
Imagem de um homem sendo preso pela Polícia Civil

Imagem: Divulgação/ PCRJ

A Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, representada pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense-DHBF, prendeu na manhã desta quinta-feria (11),  Marcelo Ribeiro Fidelis, vulgo “Petróleo”, cumprindo mandado de prisão preventiva por crime de tortura, já figurando como réu em ação penal em curso. Após trabalho de inteligência, os agentes foram até Santa Cruz da Serra onde o traficante foi preso.

Nos últimos anos até entre o final de agosto e início do mês de setembro o tráfico de drogas com atuação na comunidade Castelar em Belford Roxo era liderado pelos traficantes Edgard Alves de Andrade, vulgo “Doca” (Tropa do Urso), e José Carlos dos Prazeres Silva, vulgo “Piranha” (Tropa do Piranha), tendo como gerentes gerais Wiler Castro da Silva, vulgo “Estala”, e Victor Hugo dos Santos Goulart, vulgo “VT”. Vale dizer que “Doca” integra a alta cúpula da facção criminosa Comando Vermelho.

Lembrando que “VT” foi preso nesta terça-feira (09/11) por equipes desta especializada após ser localizado no município de Cabo Frio, para onde tinha fugido por estar jurado de morte pela cúpula da facção. “Petróleo” atuava no tráfico de drogas como gerente de carga e também havia fugido da comunidade pelo mesmo fato.

“Petróleo” foi investigado e indiciado em inquérito policial desta especializada por atuar ativamente na tortura de um morador da comunidade Castelar em janeiro deste ano, apontado por traficantes como responsável pelo desaparecimento das três crianças de Belford Roxo.

Após ser torturada e amarrada, traficantes determinaram que usuários de drogas levassem a vítima até a delegacia onde no decorrer do dia foi afastada sua participação, ocorrendo protesto violento orquestrado pelos criminosos incluindo um ônibus incendiado.

A vítima foi torturada por socos, chutes, coronhadas de pistolas e fuzis, foi queimada com o cano de descarga de uma motocicleta e teve pedaço da orelha arrancado pela mordida de um traficante. Na mesma noite sua família fugiu da comunidade apenas com a roupa do corpo, deixando para trás a casa onde moravam, com móveis e todos os bens pessoais.

“Petróleo” possui três anotações criminais por tráfico de drogas e uma por porte ilegal de arma de fogo.

A DHBF deixa à disposição da população o telefone (21) 98596-7442 (whatsapp), ressaltando-se a importância da colaboração com informações e denúncias, garantindo-se o total anonimato.

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