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Professor enrola corrente no pescoço em protesto por não conseguir remédio para o filho que sofre de doença rara

Medicamento custa em média R$ 5 MIL

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Professor acorrentado
Foto/Tatiana Campbell - Super Rádio Tupi
Professor acorrentado

Foto/Tatiana Campbell – Super Rádio Tupi

O professor Leonel Coutinho de Abreu, morador de São Gonçalo, enfrenta um drama para conseguir o medicamento inflaxemabe para o filho dele, de 26 anos, que sofre há 10 anos da doença de Crohn. Desesperado por não conseguir o remédio, ele tentou se acorrentar na porta de entrada da RioFarmes, que é a central de distribuição de medicamentos do Estado. Numa pesquisa rápida, foi possível descobrir que o inflaxemabe custa em média R$ 5 MIL.

O filho de Leonel precisa tomar esse remédio uma vez por mês, mas passou o período de junho sem ter acesso ao medicamento. O pai fez um desabafo.

“Porque se o medicamento não chega para as famílias, alguém não está trabalhando para ele chegar. Eu e as pessoas que estamos aqui, nós não viemos pegar bala Juquinha, nós viemos pegar remédio que representa vida pra nossa família. Porque meu filho sendo afetado, eu sou afetado, minha mulher é afetada, a família inteira é afetada. Então a gente vive como se fosse no corredor da morte, sem saber a hora que vai ser a hora derradeira”, desabafou o professor.

A doença de Crohn pode causar complicações com risco de vida. Ela proporciona dor abdominal, diarréia, perda de peso, anemia e fadiga. Algumas pessoas não apresentam sintomas na maior parte da vida, enquanto outras podem ter sintomas crônicos graves que nunca desaparecem.

Em nota, a Secretaria de Estado de Saúde disse que o medicamento está disponível para os pacientes cadastrados no estado, e que a distribuição por paciente é feita para durar dois meses.

Confira vídeo:

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