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Região Metropolitana

Projeto preserva cultura da pesca artesanal de mexilhões em Niterói

Resultados práticos devem ser apresentados em três meses

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Mesmo poluída, Baía de Guanabara é fonte de renda para milhares de pescadores
Mesmo poluída, Baía de Guanabara é fonte de renda para milhares de pescadores (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
Mesmo poluída, Baía de Guanabara é fonte de renda para milhares de pescadores

Mesmo poluída, Baía de Guanabara é fonte de renda para milhares de pescadores (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Os primeiros resultados práticos do projeto Futuro Próspero da Produção de Mexilhões: da Tradição ao Dinamismo em Niterói, na região metropolitana do Rio, devem ser apresentados em três meses. Desenvolvido pela Universidade Federal Fluminense (UFF), o projeto visa preservar o conhecimento e a cultura dessa atividade. A iniciativa é do Programa de Desenvolvimento de Projetos Aplicados, parceria da universidade com a prefeitura do município, com o apoio da Fundação Euclides da Cunha.

Criado pela doutora em ciências biológicas e professora da UFF Eliana Mesquita, o projeto deveria ter sido iniciado no fim de 2019. Com a pandemia da covid-19, pesquisadores não tiveram acesso às comunidades de pescadores e enfrentaram outro problema – o fechamento dos laboratórios da universidade, principalmente de microbiologia e físico-químico.

Entre as prioridades do programa, destaca-se o monitoramento da qualidade higiênico-sanitária dos mexilhões produzidos em Niterói, já que um dos entraves para a pesca artesanal é a poluição na Baía de Guanabara.

Os mariscos bivalves (com duas conchas) são animais filtradores do meio ambiente. É preciso que passem por processo de depuração, para que possam ser comercializados e, consequentemente, consumidos, inclusive in natura. Os pesquisadores estão montando depurador simples, com preço acessível às comunidades, e fazendo levantamento da qualidade atual da água e dos mexilhões, para exame posterior.

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