2024 promete ter áreas aquecidas para emprego

Com a virada para 2024, o Guia Salarial passou a ser um caminho crucial para profissionais que buscam desbravar oportunidades promissoras. O Guia Salarial 2024 não apenas revela os setores em ascensão, mas também desenha o perfil de profissionais mais demandados. Seja na tecnologia, saúde, ou outras esferas, desvendar as tendências salariais é a chave para trilhar com sucesso a jornada profissional no ano que se inicia. Nesta materia, voce confere quais setores são apontados como promissores no Guia Salarial 2024 e quais habilidades estão em alta nesses segmentos.

Segundo a diretora executova da Associação Brasileira de Recursos Humanos do Rio de Janeiro (ABRH-RJ), Paula Moreira, antes de qualqier coisaz é preciso entender por que o salário é o principal motivador para o aceite de uma nova oportunidade profissional. “O Brasil é um país com inflação constante, em que buscamos aumentos salariais para manter nosso poder aquisitivo. Mas vai além: salário está relacionado com status e percepção de sucesso. Somado a isso, o mercado está mais dinâmico, com a diminuição das taxas de desemprego e cenário econômico mais estável. É neste contexto que os Guias Salariais nos trazem os setores que mais tendem a contratar em 2024”, explica.

De acordo com Paula, as áreas mais aquecidas para 2024 são: Agronegócio, Energia, Indústria (com destaque para mineração e B2B), Saúde, Tecnologia e Varejo, com vagas para várias áreas como Engenharia, Finanças e Contabilidade, Jurídico, Recursos Humanos, Seguros, Tecnologia e Vendas e Marketing. “Contudo, minha recomendação é que o profissional olhe os guias com atenção, leia a metodologia utilizada e considere os dados salariais como uma referência geral, avaliando também remuneração variável e benefícios”, alerta.

Por fim, Paula diz que cada vez mais os profissionais buscam oportunidades de crescimento de carreira em organizações menos hierárquicas e burocráticas, que proporcionem autonomia, alinhamento de propósitos e possibilidade de contribuição. “Além disso, a vedete do momento é a busca por bem-estar e flexibilidade. No Brasil, observamos uma tendência de aumento do trabalho presencial mas, ao mesmo tempo, já estamos discutindo e testando a semana de 4 dias de trabalho. O ponto é: buscamos alternativas, pois a ida ao escritório tem que agregar valor. Recomendo considerar todo o conjunto: além do salário e benefícios, avaliar oportunidades de carreira, como a empresa se organiza e qual a sua cultura”.