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Política

Defesa pede urgência ao STF em análise de habeas corpus para Queiroz e esposa

Ex-assessor e a mulher tiveram a prisão domiciliar revogada ontem, pelo ministro Felix Fischer, do Superior Tribunal de Justiça

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Ex-assessor e a mulher tiveram a prisão domiciliar revogada ontem, pelo ministro Felix Fischer, do Superior Tribunal de Justiça (Foto: Reprodução)

Ex-assessor e a mulher tiveram a prisão domiciliar revogada ontem, pelo ministro Felix Fischer, do Superior Tribunal de Justiça
(Foto: Reprodução)

A defesa do policial militar aposentado e ex-assessor parlamentar Fabrício Queiroz pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta sexta-feira (14), urgência na análise do pedido de habeas corpus movido à Corte, sob responsabilidade do ministro Gilmar Mendes. O advogado Paulo Emílio Catta Preta alega que houve agravamento do caso, sendo necessária uma decisão rápida.

Atualmente, Queiroz e a esposa, Márcia Oliveira de Aguiar, estão cumprindo prisão domiciliar na Taquara, na Zona Oeste do Rio. No mês passado, os dois foram beneficiados por um outro habeas corpus, concedido na ocasião pelo presidente do Superior Tribunal de Justiça, João Otávio de Noronha, mas que foi revogado pelo ministro Félix Fischer, da mesma corte, na noite da última quinta-feira (13).

Nesta manhã, o ex-assessor do hoje senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) chegou a deixar o apartamento em que cumpre a prisão domiciliar e esteve uma clínica particular na Barra da Tijuca, na qual realizou exames cardíacos. No entanto, diferentemente do esperado, Queiroz retornou para sua residência para esperar o cumprimento da ordem judicial, que ainda foi executada, mas deve ocorrer a qualquer momento.

Fabrício Queiroz é apontado pelo Ministério Público do Rio como a pessoa encarregada de coletar parte dos salários de funcionários no gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro na Alerj, em um esquema que ficou conhecido como o caso das “rachadinhas”. A Promotoria suspeita que os valores foram usados para bancar despesas pessoais de Flávio e familiares, crime tecnicamente denominado peculato.

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