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Em delação premiada, ex-diretor do Metrô de São Paulo explica como funcionavam as propinas durante obras

Esquema ocorreu entre os governos de José Serra e Geraldo Alckmin, ambos do PSDB

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Foto: Reprodução

Nesta quinta-feira, o ex-diretor do sistema de metrô de São Paulo Sérgio Corrêa Brasil prestou um depoimento de delação premiada à operação Lava Jato, no qual explicou como funcionava o esquema de propinas dentro da instituição.

Corrêa Brasil explicou que as atividades ocorreram entre 2004 e 2010 e que as principais finalidades eram o financiamento de campanhas políticas e a conquista de aprovações na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.

Além disso, empreiteiras também eram favorecidas nos acordos; Odebrecht, Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa eram as empresas que pagavam as propinas. Devido aos crimes, as obras das Linha 2-Verde, 5-Lilás e 6-Laranja ficaram mais caras e lentas.

O esquema foi entre os mandatos de José Serra e Geraldo Alckmin, ambos do PSDB, mas que não foram mencionados como beneficiários diretos.

Ele ainda disse que os partidos PSDB, PPS (atualmente Cidadania), PFL (atualmente DEM) e PTB recebiam repasses mensais para apoiarem o governo.

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