Rio
Governador reage à morte de policial na Cidade de Deus: “Ato covarde não ficará impune”
Em suas redes sociais, o governador Cláudio Castro enviou um recado tanto à população quanto aos criminosos envolvidos no crime
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, usou as redes sociais nesta segunda-feira (19) para se pronunciar sobre a morte do agente da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), José Antônio Lourenço, assassinado durante uma operação da Delegacia do Consumidor (Decon) na Cidade de Deus, Zona Norte do Rio.
Na publicação, Castro enviou um recado tanto à população quanto aos criminosos envolvidos no crime. Ele afirmou que determinou à polícia que permaneça na comunidade até localizar os responsáveis pela morte do policial. O governador classificou o crime como um ato covarde e garantiu que ele não ficará impune.
“A perda de um dos nossos sempre será sentida com dor, mas esse ato covarde não ficará impune. A resposta será dada à altura”, disse o governador.
Na postagem, Cláudio Castro ressaltou que, o impacto nas escolas, hospitais e serviços públicos, são causados pelos criminosos, e não pela polícia.
“São eles que oprimem a população e tentam impor o medo nas comunidades. E é contra isso que nós estamos lutando todos os dias”, diz a mensagem.
Cláudio Castro também se solidarizou com a família e os amigos do agente através da publicação.
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Secretário reafirma resposta “à altura”
O secretário Felipe Curi, classificou o episódio como “um atentado terrorista contra o estado” e garantiu que a polícia não recuará diante dos criminosos. “A resposta será dada à altura”, declarou o secretário em entrevista ao RJ1.
De acordo com Curi, a reação das forças de segurança será proporcional às ações dos criminosos. “Não tem vingança, tem técnica. Estamos recebendo informações de inteligência e temos várias investigações em andamento. Não vamos sossegar enquanto não prendermos ou retirarmos de circulação esses criminosos, se eles decidirem reagir”, afirmou.
Quem era o agente José Antônio Lourenço?
Além de integrar a tropa de elite da Polícia Civil, José Antônio Lourenço foi subsecretário de Ordem Pública do Rio e ocupava o cargo de diretor jurídico do Sindicato dos Policiais Civis. Ele também era fundador da consultoria empresarial Evolugis, especializada em gestão e liderança empresarial.
O agente chegou a ser encaminhado ao Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, onde passou por uma cirurgia, mas não resistiu.
