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Julgamento dos acusados na Chacina de Nova Brasília continua nesta terça-feira

Juíza Simone de Faria Ferraz ouviu, nesta segunda, quatro testemunhas de defesa e duas de acusação

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imagem de três homens sentados
Foto: Divulgação/ Brunno Dantas
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Foto: Divulgação/ Brunno Dantas

O julgamento de cinco policiais que participaram da Chacina de Nova Brasília, em 1994, continua nesta terça-feira (17), no Tribunal do Juri. Nesta segunda-feira (16) a juíza Simone de Faria Ferraz ouviu quatro testemunhas de defesa e duas de acusação.

O delegado José Secundino foi a primeira testemunha de defesa a depor. Ele, que afirmou conhecer todos os réus, contou não ter participado da operação nem dos confrontos. Secundino era plantonista da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) há menos de um ano quando da chacina e foi o primeiro a chegar ao local.

Posteriormente, foi substituído pelo delegado Maurício Moreira, que depois seria exonerado por causa da coordenação da operação. Ele afirmou não ter visto a pilha de corpos que foi feita numa praça do local onde tinha, em uma das paredes, escrita a frase “Senhor, obrigado por mais um dia”.

Os policiais são acusados por homicídios qualificados, durante a operação que terminou com a morte de 13 pessoas na Favela Nova Brasília, na Zona Norte do Rio. Além dos homicídios, os agentes também são acusados de violentarem sexualmente duas mulheres que eram adolescentes na época dos crimes.

A operação, que contou com mais de 80 policiais civis e militares, ficou conhecida como Chacina de Nova Brasília, uma das 15 comunidades que compõe o Complexo do Alemão.

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