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Capital Fluminense

Justiça decide soltar rapaz preso após comprar pão no Jacarezinho

Yago Corrêa de Souza, de 21 anos foi solto após audiência de custódia

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Justiça decide soltar jovem preso após comprar pão no Jacarezinho
(Justiça decide soltar jovem preso após comprar pão no Jacarezinho/Reprodução)
Justiça decide soltar jovem preso após comprar pão no Jacarezinho

(Justiça decide soltar jovem preso após comprar pão no Jacarezinho/Reprodução)

A Justiça do Rio decidiu soltar Yago Corrêa de Souza, de 21 anos, que foi preso na tarde do último domingo (06), quando tinha acabado de deixar uma padaria da comunidade do Jacarezinho, na Zona Norte do Rio. O rapaz era acusado do crime de associação para o tráfico de drogas.

Na tarde desta terça-feira (08), foi realizada a audiência de custódia do caso no presídio de Benfica, na Zona Norte da Capital Fluminense. O juiz Antonio Luiz da Fonsêca Lucchese entendeu não haver provas suficientes para manter Yago atrás das grades e recusou a conversão da prisão em flagrante para preventiva.

Em um trecho da decisão o magistrado afirmou que: “Diante das circunstâncias em que teria se dado a prisão, sem perder de vista que aqui há evidente necessidade de que os fatos sejam mais apurados, sobretudo diante da dinâmica dos fatos, certamente faz com que se esvaia qualquer substrato para se cogitar, neste momento, de prisão cautelar, ainda mais diante da manifestação a posteriori da autoridade policial”.

De acordo com a Polícia Militar, os agentes prenderam Yago quando uma equipe do Batalhão do Choque “estava em patrulhamento pelas imediações da Travessa Amaro Rangel, no Jacarezinho. Os militares alegaram quer o rapaz estava acompanhado de um menor e, que os dois foram flagrados portando uma quantidade de drogas.

Durante o andamento do caso, familiares, amigos e o próprio Yago Corrêa destacaram que o rapaz não conhecia o adolescente que estava com os entorpecentes e todos confirmaram a versão de que o jovem iria comprar o pão para o churrasco.

Além da grande mobilização na unidade prisional e do comportamento do estudante enquanto estava preso, o delegado, em um despacho solicitando a soltura do estudante, destacou que logo após o término do procedimento surgiram fatos novos relevantes que geraram dúvida.

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