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Rio

Leão Simba passa por check up médico na clínica veterinária do BioParque do Rio

Procedimento envolve diversas especialidades como a cardiologia, oftalmologia e, inclusive, odontologia para tratar o “bafo de leão”

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Foto divulgação BioParque | Créditos: David Andrade

Com o início do ano, realizar um check up para averiguar como está a saúde é comum entre os humanos. No BioParque do Rio, o leão Simba já começou 2023 recebendo os  mesmos cuidados. A equipe de veterinária do parque fez um check up no felino, com o principal objetivo de acompanhar a saúde do animal, prevenir doenças e antecipar os tratamentos necessários para evitar que o animal fique doente.

Com uma equipe multidisciplinar de médicos veterinários em anestesiologia, odontologia, cardiologia e oftalmologia, foram feitos, além dos procedimentos específicos, exames de sangue e ultrassonografia. De modo geral, o diagnóstico final foi positivo, no entanto, foi constatada catarata em estágio inicial. Segundo o médico veterinário do BioParque do Rio, Ramiro Dias, esse diagnóstico é comum para a idade de Simba, que tem 14 anos, é considerado um animal já idoso.

“O resultado do check up, na verdade, é muito positivo. Apesar de ser um animal idoso, o Simba está com a saúde boa, pois não houve alteração cardiológica e tampouco no ultrassom abdominal. O exame “de vista” identificou um início de catarata que na idade dele acaba sendo normal e não interfere em sua rotina. Já a visita no odonto foi realizado um procedimento preventivo e não foi preciso realizar nenhum procedimento radical. Fizemos apenas a profilaxia e agora o Simba não tem bafo de leão”, detalha o médico veterinário.

Simba completou 14 anos de vida em dezembro, o que significa que além de ser um animal idoso, ele já superou a expectativa de vida se comparado com o tempo em que leões vivem na natureza. Em média, os machos dessa espécie costuma ser entre 8 e 10 anos, enquanto as fêmeas vivem entre 15 e 16 anos. Essa espécie de felino  (Panthera leo) aparece na Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas de Extinção na categoria “vulnerável”. 

O animal chegou ao antigo RioZoo em 2016, vindo do Zoológico de Pomerode, e hoje, no BioParque do Rio, vive em um recinto especialmente projetado para recriar de forma mais próxima possível o seu local de origem.

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