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Economia

Pesquisa mostra déficit de água em lavouras brasileiras

O estudo aponta informações estratégicas para o planejamento do uso da água e para o aperfeiçoamento de políticas agrícolas.

Publicado

em

Lavoura de trigo no município de Ibirapuitã, RS

Foto: Reprodução / Embrapa

Um levantamento feito pelo ‘Uso da Água na Agricultura de Sequeiro no Brasil’ (2013-2017), produzido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e pela Agência Nacional de Águas (ANA), divulgado nesta terça-feira, mostra que a agricultura de sequeiro – feita em cultivos que não recebem irrigação – passou por um déficit hídrico médio de 37% entre 2013 e 2017. O estudo aponta informações estratégicas para o planejamento do uso da água e para o aperfeiçoamento de políticas agrícolas. Todas elas serão incorporadas às contas econômicas ambientais da água (CEA) – um sistema do ministério do Meio Ambiente que permite contabilizar os recursos naturais envolvidos na produção de bens e serviços.

Segundo o IBGE, este tipo de atividade, que depende totalmente das chuvas e da água armazenada no solo, ocupa mais de 90% da área agrícola do país e poderia ser mais produtiva se não tivesse ocorrido o déficit. Em entrevista à Agência Brasil, o coordenador de Estudos Setoriais da ANA, Thiago Fontenelle, se não fosse o déficit, a agricultura de sequeiro poderia ter um resultado relevante. “A produção agrícola brasileira poderia aumentar expressivamente com a redução do déficit hídrico em áreas de sequeiro, o que depende não só de chuvas abundantes e bem distribuídas, mas também de manejo adequado do solo e da água nas propriedades rurais”, afirmou.

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