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Capital Fluminense

Polícia Civil prende falso médico no Centro do Rio

Acusado se passava por biomédico quando na verdade possuía curso técnico de estética

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Os agentes encontraram uma grande quantidade de anestésicos injetáveis e substâncias não identificadas
Os agentes encontraram uma grande quantidade de anestésicos injetáveis e substâncias não identificadas - Foto: Divulgação/PCERJ
falso médico

Polícia Civil prende falso médico no Centro do Rio (Foto: Reprodução/ Redes Sociais)

Após denúncia anônima, a Polícia Civil, através dos agentes da Delegacia do Consumidor, prendeu em flagrante, nesta quinta-feira (13), Lucas da Silva Leite acusado de efetuar procedimentos estéticos no apartamento em que morava na Rua do Riachuelo, no Centro do Rio. Lucas divulgava a atividade profissional através das redes sociais.

O acusado realizava procedimentos invasivos, como preenchimento facial com ácido hialurônico, que necessitam de habilitação profissional especializada. As investigações tiveram início há um mês, logo após a vítima procurar a delegacia. Durante a ação, Lucas chegou a se identificar como biomédico, mas voltou atrás e assumiu que possuía apenas curso técnico de estética.

Lucas Leite divulgava em seu perfil que realizava também aplicação de toxina botulínica, que também necessita de habilitação especializada. Em meio a ação policial, o falso médico confirmou que fazia os referidos procedimentos e possuía em casa as substâncias usadas de forma ilegal. No imóvel foi encontrada uma grande quantidade de seringas e agulhas para aplicação das substâncias injetáveis.

Além do ácido hialurônico, da toxina botulínica e de grande quantidade de anestésicos injetáveis, também foram encontradas substâncias injetáveis não identificadas. Durante as buscas, os agentes localizaram uma certa quantidade de material entorpecente, como maconha e cocaína.

O acusado foi levado para a Delegacia do Consumidor e responderá por crimes como falsificação de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais, exercício ilegal da medicina e ameaça à pessoa. Somadas, as penas podem chegar a 15 anos de prisão.

A prisão foi feita graças à uma ação do Disque Denúncia do Rio.

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