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Meio ambiente

Prefeitura inaugura Laboratório de Pesquisa e Inteligência Ambiental para monitoramento de rios e lagoas de Maricá

Nas instalações, são feitas análises da água, sedimentos e fauna dos corpos hídricos da cidade

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Prefeito de Maricá no anúncio do laboratório
Prefeito de Maricá no anúncio do laboratório. (Foto: Codemar/UFF)

A Prefeitura de Maricá deu mais um importante passo rumo à revitalização de lagoas e rios da cidade com a inauguração, nesta quinta-feira (26), do Laboratório de Pesquisa e Inteligência Ambiental, que faz parte de um complexo com seis laboratórios de análises. A parceria entre a Companhia de Desenvolvimento de Maricá (Codemar) e a Universidade Federal Fluminense (UFF) trabalha com micro-organismos para o tratamento de efluentes (resíduos industriais e humanos acumulados nas águas, ou seja, esgoto), que vem sendo implantado na cidade desde 2020.

“É muito bom ver uma cidade que cristalizou a dimensão da igualdade e da solidariedade como um valor. Isto está na construção de um governo que entende a renda como algo que faz parte da cidadania, tem a ver com o diálogo, com o senso de olhar para o futuro da nossa meninada. Podemos destacar o Programa Passaporte Universitário, que enaltece as potências humanas e individuais, mas cumpre um papel coletivo. Solidificar como maricanese é muito bom! Traz à gente a sensação de dever realizado”, afirmou o prefeito da cidade, Fabiano Horta.

Nas instalações do biocentro, no Parque Eldorado, os pesquisadores têm à disposição seis laboratórios, onde fazem análises qualitativas e quantitativas de organismos vivos, de partículas de microplástico, de matéria orgânica em decomposição, de nutrientes, entre outros, a partir das amostras de água e dos sedimentos coletadas periodicamente nos corpos hídricos (lagoas, rios e canais) da cidade.

O presidente da Codemar, Olavo Noleto, convidou os professores universitários e pesquisadores a virem para Maricá e distribuírem seus conhecimentos. “Aqui mora a resistência. Maricá não só trata bem os professores como diz: ‘por favor, venham para cá, tragam os seus saberes, nos ensinem, nos ajudem, nos pesquisem e nos transformem’”, declarou.

O coordenador do projeto Aequor, Stefan Monteiro da Fonseca, agradeceu a oportunidade dada por Maricá para a iniciação do projeto. “Maricá está mostrando que a universidade tem a sua posição, que ela precisa estar em conjunto com a sociedade, participar das políticas públicas e aplicar na prática aquilo que pesquisamos dentro dos laboratórios”, disse.

Um dos coordenadores técnicos do projeto, Leonardo Lima, explicou que com essa estrutura Maricá se tornará autossuficiente no manejo dos insumos – produzidos na biofábrica, em São José de Imbassaí – usados na revitalização das lagoas e rios; e no monitoramento dos resultados obtidos com a liberação desses insumos no sistema hídrico. “Nos laboratórios são usados parâmetros ambientais para analisar as modificações ocorridas no ecossistema devido ao processo de revitalização”, explicou.

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