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Professora denuncia racismo e truculência em ação da PM na SuperVia

Lívia Santos, de 27 anos, foi abordada após pular o muro da estação de trem de Madureira, na Zona Norte do Rio de Janeiro

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Uma professora de 27 anos acusa policiais militares de racismo e truculência após pular o muro da estação de trem de Madureira, na Zona Norte do Rio de Janeiro.

Nas imagens, divulgadas pela vereadora Benny Brioly, Lívia Santos aparece no chão, algemada com as mãos para trás. A jovem afirma que estava a caminho de aulas de ballet e não resistiu a abordagem dos agentes.

Ainda no momento da prisão, por meio do vídeo, é possível ouvir um dos PMs ameaçando levar para a delegacia todos que filmavam a ação.

A jovem conta que viveu momentos de terror. “Eu falei que precisava pegar o trem para chegar até Ipanema para ir pra aula e outro PM já entrou na frente dizendo ‘eu que sou o mais velho e decido. Bora, mete o pé’ e me puxando pelo braço. Pedi para ficar calmo e não encostar em mim. Ele começou a falar se eu queria ser algemada, já me abordando bruscamente, e me algemou. […] Ficamos mais ou menos 1h esperando a polícia e, enquanto isso, fui ridicularizada. Ele amarrou a minha bolsa junto com a algema, o que fazia com que ficasse muito apertado”, relata Lívia.

Em nota, a Polícia Militar negou a versão e informou que “os militares pediram para a senhora efetuar o pagamento e, caso contrário, deveria deixar o local. Na ação, a adolescente ofendeu os agentes e tentou morder um deles, sendo necessário o uso das algemas para resguardar a integridade física dela e a de terceiros”.

O caso foi registrado na 29º DP (Madureira).

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