Conecte-se conosco

Economia

Rio: estoque de residências para alugar atinge maior nível dos últimos 5 anos, em alguns bairros

Taxa de vacância média do município em abril foi de 19,5%, a mais alta desde o início da pandemia

Publicado

em

Rio de Janeiro (Divulgação)
Rio de Janeiro (Divulgação)
Rio de janeiro: estoque de residências para alugar atinge maior nível dos últimos 5 anos

Rio de janeiro: estoque de residências para alugar atinge maior nível dos últimos 5 anos (Divulgação)

Alguns bairros do Rio de Janeiro estão com a disponibilidade de imóveis residenciais para alugar bem acima da média considerada normal, que é de 8 a 10% do total de imóveis voltados para locação. A taxa de vacância média do município em abril foi de 19,5%, a mais alta desde o início da pandemia, quando estava em 14%.

Puxam a taxa para cima, os bairros Centro, com 37,5% dos imóveis vazios; Leblon, que só vem aumentando o estoque e já chega a 26,3%, mas a queda no valor do metro quadrado para locação em 12 meses é de apenas 1,43%, saindo atualmente a R$ 59,28. Copacabana, com 19,6% dos imóveis livres, baixou 5,18% e negocia-se a R$ 36,61 o m².

Botafogo, com taxa de vacância de 20, 2%, teve queda de 7,24%, com preços médios de R$ 37,52 por metro quadrado. Na Grande Tijuca, é a Tijuca que está 100% acima do normal, e taxa de 20%; mas o preço caiu apenas 0,52% em um ano, com valores em torno de R$ 23,06 por m². Já o Maracanã, com redução de 2,56% nos preços, está na faixa de R$ 23,56.O Centro, com maio impacto nas desocupações residenciais, está custando 9, 10% a menos, na faixa de R$ 28,06 por metro quadrado.

De acordo com o gerente de imóveis da APSA, Jean Carvalho, “a consequência é que a recuperação dos valores dos aluguéis, que estão em patamares mais baixos do que o praticado há anos atrás, e começava a aumentar no início de 2020, parou. No último ano, na Zona Sul, Laranjeiras foi o único bairro que chegou a ter aumento de 2, 87%, porque a vacância lá é a mais baixa e os preços, os mais acessíveis. Os demais bairros estão todos com queda nos preços anunciados e também nos valores efetivamente cobrados, normalmente com algum desconto sobre o pedido inicialmente”, revela.

Gerente de imóveis da APSA, Jean Carvalho (Divulgação)

Gerente de imóveis da APSA, Jean Carvalho (Divulgação)

Para o estudo de preços, foram analisados 14100 anúncios de ofertas. A vacância é calculada com base na carteira de imóveis APSA.

Continue lendo