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Política

Esquema na Prefeitura do Rio arrecadou pelo menos R$ 53 milhões, segundo MP e Polícia Civil

Mesmo sabendo que as investigações estavam em curso, o grupo continuava cometendo crime

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(Foto: Marcos Antonio de Jesus/Super Rádio Tupi)

(Foto: Marcos Antonio de Jesus/ Super Rádio Tupi)

Integrantes do ministério Público Estadual e da Polícia Civil concederam entrevista, nesta terça-feira, para explicar a ação que resultou na prisão do prefeito Marcelo Crivella. De acordo com as investigações, que começaram em 2018, havia uma quadrilha montada na prefeitura do Rio desde 2017. Foram denunciadas 26 pessoas e sequestrados R$ 53 milhões em bens, entre os quais, uma lancha e um carro do empresário Rafael Alves. De acordo com o subprocurador Ricardo Ribeiro, mesmo sabendo que as investigações estavam em curso, o grupo continuava cometendo crime, por isso não esperaram até o fim do mandato de Crivella para decretar a prisão.

Ainda segundo o subprocurador, havia extorsão a empresários para que eles dessem uma porcentagem dos pagamentos para o grupo. De acordo com o Ministério Publico, o empresário Rafael Alves tinha livre acesso a prédios da prefeitura e chegava se apresentar como o “Número 1 do Rio”.

As investigações só não conseguiram identificar quanto cada um dos acusados ganhou no esquema.

O Ministério Público informou que, em muitos casos, as vítimas das extorsões chegavam a ser agredidas. A ação ganhou mais importância após um colaborador fornecer provas robustas a respeito do esquema. Apesar de ser citada em muitos trechos das denúncias, segundo o MP e a Polícia Civil, não há, a princípio, ligações da Igreja Universal com o esquema que foi montado na prefeitura do Rio.

 

 

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